Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

28 de novembro de 2024

Apesar de instalar novas plataformas, Petrobras quer aumento zero de emissões, diz diretor


Por Agência Estado Publicado 28/11/2024 às 12h43
Ouvir: 00:00

Ao defender o investimento previsto pela Petrobras em descarbonização de processos nos próximos cinco anos (US$ 5,3 bilhões), o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da estatal, Mauricio Tolmasquim, disse que a empresa espera figurar entre aquelas que ainda produzirão óleo e gás em 2050. Para tanto, disse, será preciso expandir as operações sem que as emissões de gases poluentes acompanhem esse crescimento. “Óleo e gás, em todos os cenários futuros, aparecem como ainda sendo demandados em 2050, mas em valor menor porcentualmente do que hoje. Então vamos ter uma disputa maior por esse mercado. E nós queremos estar entre esses produtores (de O&G) em 2050. Para isso sabemos que temos de utilizar menos carbono.”

Ele reiterou a meta de emissões líquidas zero em 2050 e reiterou a meta de near-zero (quase zero) de emissões de metano em 2030.

“Alargamos a meta que tínhamos anteriormente, de forma que, até 2030, apesar de estar instalando um número grande de FPSOS novos, estamos nos comprometendo a ter um aumento de emissões líquidas zero”, disse o diretor.

Hidrogênio

Para além dos esforços de descarbonização e dos esforços para tirar do papel projetos de geração e energia renovável, Tolmasquim disse que a Petrobras observa com interesse o mercado de hidrogênio. “Temos potencial enorme no Brasil para hidrogênio. Não tenho dúvida de que o Brasil será um polo de hidrogênio no mundo”, disse.

Ele justificou que o País tem uma das energias renováveis de custo mais baixo do mundo, o que permitiria produzir hidrogênio verde a preços relativamente mais baixos, uma vez que 70% do custo do processo é com energia elétrica. “O mesmo aerogerador produz o dobro no Brasil do que na Europa. O mesmo potencial de um aerogerador onshore no Brasil é o de um offshore na Europa”, comparou.

Ele lembrou que a Petrobras, graças às suas refinarias, já é uma grande consumidora de hidrogênio produzido a partir de gás natural e que só isso já justificaria investimentos em hidrogênio. Mas disse que a companhia olha para a Europa e outros países do mundo a fim de se tornar exportadora, o que teria “boas chances”.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Padilha: Lira e líderes sinalizaram que Câmara fará o necessário para aprovar pacote em 2024


O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta quinta-feira, 28, que houve sinalização do presidente da Câmara dos Deputados,…


O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta quinta-feira, 28, que houve sinalização do presidente da Câmara dos Deputados,…

Economia

Bolsas da Europa fecham em alta, de olho em inflação alemã e postura de Trump para tarifas


As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quinta-feira, 28, em sessão com liquidez limitada devido ao feriado de Ação…


As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quinta-feira, 28, em sessão com liquidez limitada devido ao feriado de Ação…

Economia

Padilha diz que PT está absolutamente comprometido com pacote de corte de gastos


O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta quinta-feira, 28, que os parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) no…


O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta quinta-feira, 28, que os parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) no…