10 de junho de 2025

Balança comercial tem superávit comercial de US$ 1,566 bilhão na 3ª semana de maio


Por Agência Estado Publicado 19/05/2025 às 15h47
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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,566 bilhão na terceira semana de maio, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 19, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O saldo foi resultado de exportações de US$ 6,980 bilhões menos importações de US$ 5,414 bilhões.

Com o desempenho da semana, no mês, a balança comercial acumula superávit de US$ 4,271 bilhões. As exportações somam US$ 16,811 bilhões e as importações, US$ 12,539 bilhões até o dia 18 de maio.

No ano, o saldo comercial é positivo em US$ 22 bilhões, resultado de exportações de US$ 124,115 bilhões e importações de US$ 102,115 bilhões.

No mês, as exportações apresentam crescimento de 6,3% se comparada a média diária até a terceira semana de maio com a média diária registrada em maio de 2024. Já em relação às importações, houve alta de 9,4% no mesmo período de comparação.

Por setor, no acumulado de maio na comparação com mesmo mês de 2024, houve aumento das exportações em agropecuária (5,0%), indústria extrativa (8,3%) e em produtos da indústria de transformação (5,9%). Esse movimento, segundo dados da Secex, foi puxado pela alta nas vendas dos seguintes produtos de agropecuária: Café não torrado (+36,1%); Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (+174,4%); Soja (+1,5%); Especiarias (+136,0%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (+640,4%).

Na indústria extrativa, destaque para óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+20,0%); Outros minerais em bruto (+30,2%); Pedra, areia e cascalho (+53,4%); Minérios de alumínio e seus concentrados (+85,4%) e Minérios de níquel e seus concentrados (+30,4%).

Na indústria de transformação, destaque para as exportações de Celulose (+27,5%); Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+25,9%); alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (+169,5%); Veículos automóveis de passageiros (+70,7%) e Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (+103,9%).

Já nas importações, no acumulado até a terceira semana de maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, o desempenho dos setores pela média diária foi queda de 6,5% em agropecuária; queda de 30,9% em Indústria Extrativa e crescimento de 13,5% em produtos da Indústria de Transformação.

O movimento das importações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas compras dos seguintes produtos: Adubos ou fertilizantes químicos – exceto fertilizantes brutos – (+29,2%); Partes e acessórios dos veículos automotivos (+32,2%); Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos – exceto óleos brutos – (+13,6%); Outros medicamentos, incluindo veterinários (+30,9%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes – exceto motores de pistão e geradores (+17,0%).

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