Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

18 de dezembro de 2025

Bolsas de NY fecham em baixa na véspera do payroll e embate Musk-Trump derruba Tesla


Por Agência Estado Publicado 05/06/2025 às 17h33
Ouvir: 00:00

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quinta-feira, 5, em meio a expectativas para o payroll, que deve mostrar desaceleração das vagas criadas na economia. A sessão foi marcada por sinais positivos no front comercial entre Estados Unidos e China, dados econômicos mistos e uma forte queda nas ações da Tesla, após um embate público entre o CEO Elon Musk e o presidente norte-americano, Donald Trump.

O índice Dow Jones recuou 0,25%, aos 42.319,74 pontos. O S&P 500 caiu 0,53%, a 5.939,30 pontos, e o Nasdaq recuou 0,83%, a 19.298,45 pontos. Os dados são preliminares.

As ações da Tesla ficaram no centro das atenções em meio ao embate público entre Trump e Musk. O papel derrapou 14,3%, ampliando as fortes perdas da véspera, depois que Trump afirmou que a maneira mais fácil de economizar no orçamento do governo é cortar subsídios de Musk.

Já os papéis da PVH (PVH), dona das marcas Calvin Klein e Tommy Hilfiger, despencaram 17,9% após a empresa alertar que as tarifas vão pressionar os lucros.

Por sua vez, a Circle, emissora da stablecoin, saltou 168%, em sua estreia após abertura de capital e a Planet Labs disparou 49,2%, após surpreender positivamente o mercado com os resultados trimestrais.

A notícia de um diálogo “excelente”, segundo Trump, entre os líderes dos EUA e da China elevou o otimismo sobre a retomada das negociações comerciais, ampliando a expectativa de melhora das perspectivas econômicas, segundo analistas.

Na agenda econômica, os dados comerciais mostraram que o déficit comercial dos EUA encolheu mais do que o previsto pelos economistas, com as importações despencando em resposta às tarifas. Já os pedidos semanais de seguro-desemprego vieram um pouco acima do esperado.

A Oxford Economics avalia que os dados da balança comercial sugerem recuperação do PIB dos EUA no 2º trimestre, mas alerta que ainda é difícil medir a real condição da economia. Já Stephen Stanley, do Santander, diz que os pedidos de auxílio refletem fatores sazonais e vê os custos de mão de obra alinhados à meta do Fed – o que favorece cortes de juros.

Com isso, as atenções se voltam para o payroll de maio, com divulgação na sexta-feira. O dado é visto como crucial para calibrar as apostas sobre os próximos passos do Fed.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

BoE corta juro em 25pb, a 3,75%, sob desemprego alto e maior clareza em processo de desinflação


O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) decidiu cortar sua principal taxa de juros em 25 pontos-base, para…


O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) decidiu cortar sua principal taxa de juros em 25 pontos-base, para…

Economia

BC: projeção de crescimento do saldo total de crédito em 2025 sobe de 8,8% para 9,4%


O Banco Central (BC) aumentou a sua projeção de crescimento do saldo total do crédito no Brasil em 2025, de…


O Banco Central (BC) aumentou a sua projeção de crescimento do saldo total do crédito no Brasil em 2025, de…

Economia

Chance de estouro do teto da meta da inflação em 2025 é de 26%, aponta BC


O Banco Central diminuiu drasticamente a sua estimativa da probabilidade de a inflação ficar acima do teto da meta, de…


O Banco Central diminuiu drasticamente a sua estimativa da probabilidade de a inflação ficar acima do teto da meta, de…