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05 de janeiro de 2025

Bolsas de NY iniciam 2025 no vermelho; Tesla despencam 6%


Por Agência Estado Publicado 02/01/2025 às 19h21
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As bolsas de Nova York não sustentaram as altas da abertura e encerraram o primeiro pregão de 2025 no vermelho, com as ações da Tesla despencando cerca de 6%. Investidores ponderaram dados de indústria, emprego e construção dos EUA, que indicaram resiliência da economia americana e sustentam expectativa de ritmo modesto de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed).

No ajuste de fechamento, o índice Dow Jones caiu 0,36%, aos 42.392,27 pontos; o S&P 500 cedeu 0,22%, aos 5.868,55 pontos; e o Nasdaq teve queda de 0,16%, aos 19.280,79 pontos. O VIX, espécie de “termômetro do medo” em Wall Street, subia 3,34%, a 17,93 pontos, no final da jornada.

Depois de encerrar o ano passado com sua maior valorização bienal desde 1998, o S&P 500 caiu pela quarta sessão consecutiva nesta quinta-feira. Segundo a FactSet, a fraqueza recente não muda o cenário amplo, de resiliência da economia do EUA e possível aumento dos lucros corporativos em 2025.

Hoje, o PMI industrial dos EUA teve queda menor que a esperada na leitura final da S&P Global, caindo a 49,4 em dezembro. Os pedidos de auxílio-desemprego também surpreenderam ao cair 9 mil, a 211 mil, na semana passada, menos que os 225 mil previstos por analistas.

Em nota, o Deutsche Bank lembra que é difícil obter pistas sobre a direção das bolsas americanas na sessão que abre as negociações do ano, destacando que, geralmente, os índices tendem a terminar o ano com sinal diferente daquele em que começou.

Contribuindo para o mau humor em Wall Street, as ações da Tesla caíram 6,08%. A montadora de veículos elétricos de Elon Musk decepcionou o mercado ao revelar queda nas vendas de carros em 2024 pela primeira vez em mais de uma década.

Os papéis da Apple também amargaram perdas (-2,62%) e pesaram sobre o Dow Jones, após o banco suíço UBS rebaixar estimativas para as vendas do iPhone ao longo de 2025. A Boeing caiu 2,90%, com a fabricante de aviões ainda sob pressão após acidentes envolvendo aviões 737 na Coreia do Sul e na Noruega.

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