Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

23 de novembro de 2024

Brasileiro ainda conta com INSS e poucos já guardam dinheiro para a aposentadoria, diz Anbima


Por Agência Estado Publicado 06/06/2023 às 19h47
Ouvir: 00:00

Mais da metade dos trabalhadores no Brasil vão depender do benefício do INSS ao se aposentarem. E menos de um quinto já começou a fazer uma reserva financeira para o momento de parar de trabalhar. A conclusão é da 6ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, uma pesquisa da Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), em parceria com o Datafolha.

De acordo com a pesquisa, em 2022, 51% dos não-aposentados estimam que, no futuro, dependerão da previdência social para se sustentarem. Ainda que alta, a porcentagem representa uma queda em relação a 2021, quando 55% contavam com o INSS.

Apesar desse recuo, apenas 18% dos trabalhadores ouvidos no Raio X do Investidor Brasileiro declararam já ter começado a fazer reservas para aposentadoria, numa proporção que segue as linhas de classe: 32% nas classes A/B, 15% na Classe C e apenas 11% nas classes D/E.

A maioria (58%) dos trabalhadores pretende começar a fazer reservas para o futuro, com destaque para as classes C (61%) e D/E (60%). Na outra ponta, 24% dos trabalhadores não iniciaram esse esforço e nem pretendem fazê-lo

Em paralelo, aumentou a porcentagem daqueles que esperam seguir trabalhando mesmo depois da aposentadoria, de 20% em 2021 para 22% em 2022. Esse aumento foi puxado pelos trabalhadores da Classe C: em 2021, 20% deles previam que dependeriam de salário quando aposentados; em 2022, a porcentagem saltou a 24%, quase um quarto do segmento.

Previdência privada

Uma parcela equivalente a 6% dos trabalhadores acredita que a previdência privada ajudará a sustentar a vida durante a aposentadoria, basicamente o mesmo número apurado em 2021, quando a porcentagem ficou em 5%.

A 6ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro ouviu 5.818 pessoas das classes A/B, C e D/E, de 16 anos ou mais, nas cinco regiões do País, em novembro de 2022. A margem de erro da pesquisa é de um ponto porcentual para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Após o Carrefour, mais um grupo francês boicota carne do Mercosul


Na quarta-feira, 20, um comunicado do presidente do grupo Carrefour, Alexandre Bompard, em suas redes sociais deu início a uma…


Na quarta-feira, 20, um comunicado do presidente do grupo Carrefour, Alexandre Bompard, em suas redes sociais deu início a uma…

Economia

Pedro Lupion: Sugiro que setor de proteína pare de entregar carnes para o Carrefour no Brasil


O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), defendeu que o setor de proteínas pare de fornecer…


O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), defendeu que o setor de proteínas pare de fornecer…

Economia

Taxas de juros sobem com frustração por adiamento de anúncio fiscal


Os juros subiram nesta sexta-feira, 22, refletindo a frustração do mercado com mais uma semana que termina sem anúncio das…


Os juros subiram nesta sexta-feira, 22, refletindo a frustração do mercado com mais uma semana que termina sem anúncio das…