Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

21 de novembro de 2024

Capacidade de pagamento das pessoas físicas ainda demanda atenção, avalia BC


Por Agência Estado Publicado 21/11/2024 às 12h43
Ouvir: 00:00

A despeito de um dinamismo maior que o esperado no mercado de trabalho e na atividade econômica, a capacidade de pagamento das Pessoas Físicas (PFs) ainda demanda atenção do Banco Central. No Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do primeiro semestre de 2024, divulgado na manhã desta quinta-feira, 21, pela instituição, há um gráfico mostrando que a distribuição do Comprometimento de Renda Individual (CRI) dos tomadores de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), com base em dados de cada indivíduo informados no Sistema de Informações de Crédito (SCR), apresentou relativa estabilidade no primeiro semestre de 2024, mas que segue em níveis históricos ainda altos.

O mesmo comportamento se observa também entre as mais diversas faixas de renda – também ilustrada em outro gráfico. “Isso ocorreu apesar de um contexto econômico favorável, onde se verificou melhoria de renda, de taxa de desocupação e um nível de atividade que surpreendeu positivamente”, pontuou o REF.

Com relação ao endividamento das famílias, a distribuição do Endividamento Individual dos tomadores de crédito do SFN se reduziu no primeiro semestre de 2024. “Prospectivamente, o atual ciclo de aumento da renda bruta das famílias e de recomposições salariais acima da inflação deve trazer impactos positivos sobre a capacidade de pagamento das PFs nos próximos trimestres, o que inclusive já é percebido pelos agentes econômicos na margem”, considerou o documento.

O REF enfatizou também que o crédito bancário às famílias voltou a acelerar, em linha com a atividade econômica mais dinâmica. “Em termos de segmentos, os bancos digitais reduziram sua taxa de crescimento, mas ainda o fazem em patamar muito superior aos seus pares”, comparou, explicando que, como consequência, esse segmento já representa 18% do crédito às modalidades de maior risco. Dentro desse agrupamento de modalidades, a carteira de crédito não consignado apresentou importante aceleração, ao passo que os cartões de crédito tiveram algum arrefecimento na taxa de crescimento, com a permanência de baixas taxas nas faixas de menor renda e aceleração nas demais.

Entre as modalidades de menor risco, o destaque do REF é para as contratações de financiamento de veículos, que continuam a crescer em todas as faixas de renda. Outro ponto relevante entre as modalidades de menor risco foi o volume de contratação de financiamento habitacional, sendo que a linha FGTS ainda se manteve bastante dinâmica em termos de contratação.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

MME: Leilão para sistemas isolados prevê investimento de R$ 452 milhões


O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quinta-feira, 21, um leilão de sistemas isolados (Sisol), previsto para…


O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quinta-feira, 21, um leilão de sistemas isolados (Sisol), previsto para…

Economia

Haddad está no Planalto para reunião com setores de atacado e varejo


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está neste momento no Palácio do Planalto em reunião com o presidente Luiz Inácio…


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está neste momento no Palácio do Planalto em reunião com o presidente Luiz Inácio…

Economia

Petróleo fecha em alta, impulsionado por escalada de tensões entre Ucrânia e Rússia


Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, com o WTI chegando a retomar a marca simbólica de US$ 70…


Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, com o WTI chegando a retomar a marca simbólica de US$ 70…