Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

09 de dezembro de 2025

Capital Economics: China deve crescer menos com fim de estímulo fiscal e freio nas exportações


Por Agência Estado Publicado 25/06/2025 às 21h08
Ouvir: 00:00

A economia da China deve perder força ao longo do segundo semestre de 2025 com a redução dos estímulos fiscais e o enfraquecimento das exportações, segundo a Capital Economics. “O apoio fiscal tem sustentado a demanda doméstica, mas oferecerá menos ajuda no restante do ano”, afirmou a consultoria nesta quarta-feira, 25.

Apesar dos números oficiais indicarem uma expansão de 5,4% no primeiro trimestre, na comparação anual, a Capital calcula que o crescimento real foi de apenas 3,8% no período, conforme seu indicador alternativo de atividade. “Essa fraqueza ocorreu mesmo com a disparada das exportações no início do ano, impulsionadas por uma corrida para antecipar tarifas”, destacou.

As exportações, que responderam por cerca de 40% do crescimento econômico em 2024, devem perder protagonismo. A Capital prevê que as tarifas dos EUA sobre produtos chineses se estabilizem em torno de 40%, e que isso “tire apenas 0,3% do PIB da China nos próximos dois anos”.

Na frente doméstica, o consumo até mostrou recuperação recente, mas isso “pode ser apenas um impulso temporário do programa de troca de eletrodomésticos”. O investimento, por sua vez, tem sido penalizado pela queda no setor imobiliário. “O setor não está prestes a se recuperar. Os preços devem continuar caindo e a construção seguirá em retração por anos”, avaliou a consultoria.

Do lado fiscal, o afrouxamento anunciado para 2025 foi concentrado no início do ano. “A emissão de títulos deve ser menor no restante do ano, o que significa que o estímulo fiscal oferecerá menos suporte à economia”.

Quanto à política monetária, a Capital acredita que o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) só promoverá cortes modestos nos juros, temendo agravar a sobrecapacidade. “Esperamos apenas mais 10 pontos-base de corte em 2025”. Com todos esses fatores, a consultoria projeta desaceleração do crescimento, e diz que “a economia deve crescer apenas 3,5% em 2025 e 3,0% em 2026”.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Ibovespa vira no fim e volta a cair com atraso na votação do PL da Dosimetria


Após a recuperação moderada do dia anterior, quando descontou apenas 0,52% vindo de uma queda livre de 4,31% na sexta-feira,…


Após a recuperação moderada do dia anterior, quando descontou apenas 0,52% vindo de uma queda livre de 4,31% na sexta-feira,…

Economia

Dólar sobe de olho em quadro eleitoral, mas fecha longe das máximas


Após se aproximar de R$ 5,50 pela manhã, o dólar desacelerou bastante o ritmo de alta ao longo da tarde…


Após se aproximar de R$ 5,50 pela manhã, o dólar desacelerou bastante o ritmo de alta ao longo da tarde…

Economia

Fechamento do mercado financeiro


A seguir, o fechamento dos principais indicadores do mercado financeiro. BOLSAS Ibovespa: -0,13% Pontos: 157.981,13 Máxima de +0,42% : 158.851…


A seguir, o fechamento dos principais indicadores do mercado financeiro. BOLSAS Ibovespa: -0,13% Pontos: 157.981,13 Máxima de +0,42% : 158.851…