Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

26 de novembro de 2024

Carta do Carrefour foi muito fraca, dado o estrago de imagem que produziu o CEO, diz Lira


Por Agência Estado Publicado 26/11/2024 às 13h27
Ouvir: 00:00

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou a carta de retratação pública do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, após o ataque às carnes do Mercosul. “A carta do Carrefour foi muito fraca dado o estrago de imagem que o CEO do Carrefour produziu”, disse Lira, após participar da reunião semanal da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Ele faz referência às declarações de Bompard que sugeriram que a carne do Mercosul não atende os padrões e normas francesas. “É importante não minimizar o que aconteceu”, defendeu.

Na carta enviada ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o CEO mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, se desculpou pela confusão gerada com a agricultura brasileira e reconheceu a qualidade da carne brasileira, mas não informou se o grupo vai retomar a compra de carnes do Mercosul pelas unidades francesas. Há uma semana, Bompard comunicou em suas redes que a varejista se comprometeria a não comercializar carnes provenientes do Mercosul na França, independentemente dos “preços e quantidades de carne” que esses países possam oferecer”, afirmando que esses produtos não respeitam os requisitos e normas do mercado francês.

Em represália à medida, frigoríficos brasileiros suspenderam o fornecimento de carnes ao Grupo Carrefour no Brasil e condicionaram a retomada do fornecimento de produtos ao Carrefour Brasil a uma retratação pública de Bompard.

Lira citou ainda as declarações recentes do CEO do grupo sucroalcooleiro francês Tereos, Olivier Leducq, que se posicionou contra a aprovação do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul sob os termos atuais, afirmando que o texto criaria uma “concorrência desleal”.

“É temerário que o Congresso Nacional, o governo, o Itamaraty não se posicionem mais firmemente. Duas empresas francesas com escalada de narrativas não verdadeiras falando para o mundo”, criticou Lira, mencionando o rigor sanitário da produção brasileira e o Código Florestal Brasileiro. “Não há país no mundo com as reservas ambientais e as terras indígenas que o Brasil tem”, pontuou.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

China classifica lista de restrições sobre empresas chinesas como ‘coerção econômica’ dos EUA


O Ministério do Comércio da China criticou nesta terça-feira, 26, a inclusão de 29 empresas chinesas na lista de restrições…


O Ministério do Comércio da China criticou nesta terça-feira, 26, a inclusão de 29 empresas chinesas na lista de restrições…

Economia

Bolsas da Europa fecham em baixa, pressionadas por ameaças tarifárias de Trump


As bolsas da Europa fecharam em baixa nesta terça-feira, 26, pressionadas pelas menções possíveis novas tarifas pelo presidente eleito dos…


As bolsas da Europa fecharam em baixa nesta terça-feira, 26, pressionadas pelas menções possíveis novas tarifas pelo presidente eleito dos…

Economia

Marcos Pinto: Minuta de regulação econômica das plataformas está em discussão no governo


O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, disse que a sua pasta já preparou uma minuta…


O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, disse que a sua pasta já preparou uma minuta…