Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

11 de dezembro de 2025

China pede a México que abandone ‘práticas protecionistas’ em disputa tarifária


Por Agência Estado Publicado 11/12/2025 às 07h48
Ouvir: 00:00

O Ministério do Comércio da China apelou ao México que corrija “práticas unilaterais e protecionistas” o mais rápido possível, afirmando que aumentos tarifários anunciados pelo país latino-americano prejudicam os interesses chineses.

Embora as tarifas aprovadas pelo Congresso mexicano na quarta-feira (10) tenham sido reduzidas em relação ao anúncio inicial, elas ainda ferem os interesses nacionais da China, disse o ministério em seu site nesta quinta-feira.

A China prosseguirá com a investigação sobre barreiras comerciais e de investimento do México, aberta em setembro, após o governo mexicano anunciar planos de elevar tarifas sobre importações de bens de países sem acordo de livre-comércio com o México.

A proposta inicial, voltada a fortalecer indústrias locais e substituir importações da Ásia, afetava cerca de US$ 52 bilhões em compras, informou à época o Ministério da Economia mexicano.

“Esses produtos já tinham tarifa…o que faremos é elevá-la até o teto permitido pela Organização Mundial do Comércio”, disse o ministro da Economia, Marcelo Ebrard.

Os investimentos chineses no México cresceram nos últimos anos, ampliando o comércio bilateral. Mas a enxurrada de exportações chinesas também ameaça a virada do México para a manufatura de alto valor agregado, e aumenta a pressão da administração Trump por uma postura comercial mais dura.

Pequim já havia advertido o México a reconsiderar os aumentos e feito ameaça de retaliação.

Segundo o ministério chinês, os reajustes podem até atender à próxima revisão do acordo EUA-México-Canadá (USMCA), mas nenhum pacto deve vir às custas do comércio global ou lesar interesses legítimos da China.

Nesta semana, o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, afirmou que o USMCA poderá ganhar nova configuração após ser renegociado em 2026.

A pasta chinesa disse valorizar os laços com o México e esperar que o país trabalhe com Pequim para resolver diferenças e aprofundar a cooperação. “Esperamos que o México leve essas preocupações a sério e proceda com cautela”, acrescentou.

O México tem acordos de livre-comércio com mais de 50 países, incluindo o Japão. Entre aqueles com os quais não tem acordo, a China desponta como um dos maiores exportadores. Outros destaques são Coreia do Sul e Índia. Fonte: Dow Jones Newswires.

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

México: Congresso aprova elevação de tarifas sobre produtos da China e outros países


O Congresso mexicano aprovou, na quarta-feira (10), a maior parte dos aumentos tarifários propostos pelo governo para mais de 1.400…


O Congresso mexicano aprovou, na quarta-feira (10), a maior parte dos aumentos tarifários propostos pelo governo para mais de 1.400…

Economia

Bolsas da Europa ensaiam melhora após queda inicial com atenções sobre NY e ajuste a Fed


Por Patricia Lara* São Paulo, 11/12/2025 – As bolsas europeias têm rumos distintos, com uma tentativa de melhora em relação…


Por Patricia Lara* São Paulo, 11/12/2025 – As bolsas europeias têm rumos distintos, com uma tentativa de melhora em relação…

Economia

AIE eleva previsão de alta na demanda global por petróleo em 2026, para 860 mil bpd


A Agência Internacional de Energia (AIE) elevou sua projeção para a alta na demanda global por petróleo em 2025, de…


A Agência Internacional de Energia (AIE) elevou sua projeção para a alta na demanda global por petróleo em 2025, de…