Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

13 de novembro de 2024

Congresso terá mesmo engajamento no pacote de corte de gastos, como na tributária, diz Pacheco


Por Agência Estado Publicado 13/11/2024 às 11h05
Ouvir: 00:00

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quarta-feira, 13, que o Congresso manterá o mesmo nível de comprometimento na análise do pacote de corte dos gastos públicos, tal qual demonstrou durante a reforma tributária. Em discurso no Fórum Brasil, evento organizado pelo Lide, Pacheco destacou que o objetivo do Congresso é realizar uma discussão sobre o aperfeiçoamento do Estado brasileiro, com foco na otimização das despesas públicas.

“O mesmo engajamento que o Congresso Nacional do Brasil teve em reformas importantes e estruturantes, em marcos legislativos dos mais diversos que foram concebidos no Brasil nos últimos anos, e agora com a reforma tributária, será o engajamento para a discussão do gasto público no Brasil”, disse Pacheco.

Em sua fala, o presidente do Senado defendeu que as negociações em torno de uma limitação do desembolso de recursos do governo para cobrir despesas devem seguir a linha de qualificação, “e para aquilo que se apelidou de dizer cortes em relação a gastos”. Nessa mesma linha, ele disse que para a “qualificação dos gastos públicos”, seria necessário estancar o escoamento de desperdícios, como as obras inacabadas e o peso dos chamados “supersalários” no orçamento público brasileiro.

Ele também ressaltou a necessidade de revisar a vinculação do salário mínimo às despesas obrigatórias, argumentando que, sem ajustes, essa prática pode prejudicar a capacidade de investimento do Estado e comprometer o crescimento econômico do País. “Essa lógica de buscar valorizar o salário mínimo – absolutamente fundamental para o País -, não pode ao mesmo tempo vincular o crescimento de despesas obrigatórias quando, na verdade, o que se exige para o Estado brasileiro é que despesas com saúde e educação, possam ser feitas na base do ‘mais com menos’. Ou seja, não pode haver um crescimento parametrizado a partir da valorização do salário mínimo.”

Após o evento do Lide, Pacheco seguiu para o Palácio do Planalto, onde passou a se reunir com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Uma das principais pautas do encontro é o pacote de corte de gastos que o governo pretende enviar ao Congresso.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a proposta visa respeitar as regras fiscais e assegurar a sustentabilidade econômica nos próximos anos.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Cemig reporta lucro líquido de R$ 3,28 bi no 3º trimestre, alta anual de 165,11%


A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) apresentou lucro líquido de R$ 3,28 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta…


A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) apresentou lucro líquido de R$ 3,28 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta…

Economia

Positivo: lucro líquido soma R$ 1,7 milhão no 3º trimestre, queda de 94%


A Positivo Tecnologia reportou lucro líquido de R$ 1,7 milhão no terceiro trimestre de 2024, um recuo de 94% ante…


A Positivo Tecnologia reportou lucro líquido de R$ 1,7 milhão no terceiro trimestre de 2024, um recuo de 94% ante…

Economia

Cosan: lucro líquido é de R$ 293 milhões no 3º trimestre, queda anual de 57%


A Cosan registrou lucro líquido de R$ 293 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 57% na comparação…


A Cosan registrou lucro líquido de R$ 293 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 57% na comparação…