04 de junho de 2025

Correção: Abras diz que supermercados sofrem para preencher as 350 mil vagas de emprego abertas


Por Agência Estado Publicado 29/05/2025 às 13h49
Ouvir: 02:28

A matéria divulgada anteriormente saiu com um erro de digitação na sigla da Associação Brasileira de Supermercados no título. O correto é Abras, e não Abraz, como foi erroneamente distribuído. Segue a matéria com o título correto e a manutenção do texto.

O setor supermercadista, historicamente reconhecido como uma das principais portas de entrada para o primeiro emprego no Brasil, continua enfrentando um cenário paradoxal: mesmo com 350 mil vagas abertas, há dificuldades para preenchê-las. A afirmação é do vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan, que alerta para a escassez de mão de obra qualificada no setor.

Somado a isso, Milan destaca que há uma mudança profunda na dinâmica do mercado de trabalho. “Os jovens que tinham o supermercado como o primeiro emprego preferem hoje trabalhos informais devido à maior flexibilidade”, disse o executivo em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 29.

A taxa de desemprego segue em patamar historicamente baixo, marcando 6,6% no trimestre encerrado em abril – o menor índice para o período desde 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “No passado, o trabalhador procurava emprego. Hoje, são as empresas que procuram o trabalhador”, afirmou.

A associação menciona que o setor está buscando estratégias alternativas para recrutar e qualificar novos profissionais. Uma das iniciativas envolve uma parceria com o Exército Brasileiro para contratar jovens que concluíram o serviço militar obrigatório. “É um processo de médio prazo, que envolve a troca de informações, o mapeamento de perfis e a oferta de vagas com possibilidade de desenvolvimento profissional”, afirma a Milan.

O setor supermercadista também aposta na diversificação do perfil de trabalhadores, com foco em pessoas acima dos 60 anos com maior disponibilidade de tempo e jovens que buscam modelos de jornada mais flexíveis. “Levamos essa demanda ao ministro do Trabalho e propusemos a criação de um comitê para discutir formatos de contratação com horários adaptáveis às diferentes realidades dos trabalhadores”, disse.

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