12 de julho de 2025

Dólar à vista recua em ajuste a Copom e Fed por carry trade e commodities


Por Agência Estado Publicado 20/06/2025 às 09h53
Ouvir: 02:28

O dólar no mercado à vista opera em queda na manhã desta sexta-feira, 20, após as decisões difusas de manutenção de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e alta da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira, que ampliam a atratividade do carry trade da moeda brasileira. O ajuste de baixa é leve, com liquidez reduzida, após o dólar à vista acumular queda perto de 4% em junho relação ao real. No ano, as perdas somam 11%.

O dólar mais fraco no exterior ajuda também, após o presidente norte-americano Donald Trump, adiar sua decisão sobre ingresso dos EUA não conflito Israel e Irá para até duas semanas, afirma Jefferson Rugik, da corretora Correparti, acrescentando que a liquidez esta bem fraca.

Esforços diplomáticos seguem em andamento, enquanto os ataques mútuos prosseguem pelo oitavo dia seguido. Nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, disse que planeja se encontrar em Genebra com importantes contrapartes europeias, que esperam abrir uma janela para uma solução diplomática para a guerra.

No entanto, o ministro afirmou que seu país buscará negociações com ninguém enquanto Israel mantiver seus ataques ao Irã.

As conversas serão o primeiro encontro cara a cara entre autoridades ocidentais e iranianas desde o início do conflito, na sexta passada.

Investidores reduzem posições cambiais defensivas antecipando a possibilidade de novos fluxos de capitais e entrada de exportadores na venda de dólar diante da alta do minério de ferro e do petróleo WTI em NY, após o feriado norte-americano na quinta-feira.

O dólar futuro de julho exibe alta, por ajustes ao fechamento de quarta, quando esse contrato de câmbio futuro mais negociado na B3 caiu, enquanto o dólar à vista encerrou com viés de alta.

Às 9h23 desta sexta-feira, o dólar à vista tinha queda de 0,20% a R$ 5,4901. O dólar para julho, por sua vez, tinha máxima a R$ 5,5000, com alta de 0,10%.

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