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18 de dezembro de 2025

Dólar cai com desemprego baixo no Brasil, dados dos EUA e perda de força da moeda no exterior


Por Agência Estado Publicado 29/05/2025 às 10h11
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A queda da taxa de desemprego em abril no País fortalece o real, que também se beneficia da fraqueza do dólar frente a outras moedas fortes e divisas emergentes ligadas a commodities na manhã desta quinta-feira, 29.

Os juros dos Treasuries inverteram o sinal e passaram a cair (com alta respectiva dos preços), enquanto o dólar acelerou queda após a publicação de dados dos EUA, como Produto Interno Bruto (PIB), índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) e número de pedidos de auxílio-desemprego, que reforçam a visão de resiliência da economia americana e podem levar o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a manter a política monetária inalterada por longo período. No entanto, persiste a cautela fiscal nos EUA.

Na abertura, o dólar chegou a subir de forma pontual, refletindo a valorização no exterior e o avanço dos rendimentos dos Treasuries, após a suspensão de tarifas dos EUA a parceiros comerciais. Apesar disso, especialistas alertam que a guerra comercial global continua e que o governo Trump deve seguir usando tarifas como instrumento de pressão.

No cenário doméstico, investidores acompanham hoje reunião de líderes na Câmara para discutir projeto de lei para a revogação do decreto do IOF, o que é visto por especialistas como negativo para o quadro fiscal e pode pesar contra o fluxo de capitais para ativos locais.

Entre as commodities, o minério de ferro recuou na China e o petróleo, que chegou a subir mais de 2% na madrugada, passou a cair.

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em abril, segundo o IBGE, abaixo dos 7% do trimestre anterior, dos 7,5% do mesmo período de 2024 e do piso das projeções do mercado (de 6,7% a 7,1%). A renda média real do trabalhador atingiu R$ 3.426, com alta de 3,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

O IGP-M recuou 0,49% em maio, após alta de 0,24% em abril, segundo a FGV. A queda foi mais intensa que a mediana do mercado (-0,37%). Em 12 meses, o índice sobe 7,02%, e no ano, 0,74%.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que o plano alternativo ao IOF deve ser duradouro e evitar gambiarras tributárias.

O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, anunciou mudanças na governança do INSS. As medidas incluem a reformulação do Conselho de Recursos da Previdência Social e restrições ao acesso ao banco de dados dos 40 milhões de aposentados e pensionistas.

Nos EUA, o PIB recuou 0,2% em termos anualizados no primeiro trimestre de 2025, segundo revisão do Departamento de Comércio. A queda foi levemente menor que a estimativa inicial e das previsões do mercado, ambos de -0,3%.

O diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Kevin Hassett, afirmou estar confiante no sucesso do recurso contra a decisão judicial que bloqueou tarifas impostas pelo governo Trump a países como China, Canadá, México e União Europeia.

Às 9h53, o dólar à vista tinha mínima a R$ 5,6688, com queda de 0,46%.

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