Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

01 de novembro de 2024

Dólar volta a subir e tem a maior cotação desde março de 2021


Por Agência Estado Publicado 01/11/2024 às 07h07
Ouvir: 00:00

O dólar voltou a subir nesta quinta, 31, e fechou o dia cotado a R$ 5,78, elevação de 0,31% – em outubro, a alta chegou a 6,13%, a maior variação desde junho (6,43%). O valor é o maior desde março de 2021. Neste ano, a moeda americana acumula até aqui valorização de 19,19%. Segundo operadores de mercado, as razões da alta de ontem continuam as mesmas: dúvidas sobre a política fiscal no Brasil e incertezas com o cenário de curto prazo nos Estados Unidos.

De acordo com analistas, no cenário doméstico investidores seguem preocupados com a falta de informações concretas sobre o pacote de contenção de despesas, que não tem data para ser divulgado. Segundo a mediana das projeções de instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast, o governo deve anunciar corte de despesas de R$ 25,5 bilhões, abaixo dos R$ 49,5 bilhões estimados para o cumprimento das metas fiscais deste ano.

No exterior, disseram operadores, predominou em outubro o panorama ruim para ativos de risco diante do aumento das apostas na vitória de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos – a eleição ocorre na terça-feira, e agregadores de pesquisas dão, por enquanto, um empate entre o ex-presidente e a atual vice, Kamala Harris.

Volatilidade

Para o analista de câmbio Bruno Nascimento, da B&T Câmbio, o desempenho ruim do real em outubro também reflete a perspectiva de cortes menos agressivos de juros nos EUA, cuja atividade segue “demonstrando resiliência”. “A eleição presidencial americana adiciona volatilidade. A desaceleração econômica da China e os conflitos no Oriente Médio também contribuíram para a alta do dólar.”

A economista-chefe do Ouribank, Cristiane Quartaroli, afirma que as moedas emergentes tendem a ficar pressionadas diante da expectativa pelas eleições americanas. “Hoje (ontem), tivemos mais aversão ao risco, com queda dos índices de ações nos EUA, o que se refletiu nos ativos domésticos.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Furacões provavelmente afetaram estimativas de empregos em algumas indústrias dos EUA


Os furacões que atingiram os EUA em outubro provavelmente afetaram as estimativas de empregos em algumas indústrias, segundo o Departamento…


Os furacões que atingiram os EUA em outubro provavelmente afetaram as estimativas de empregos em algumas indústrias, segundo o Departamento…

Economia

Produção de bens de capital sobe 4,2% em setembro ante agosto, afirma IBGE


A produção da indústria de bens de capital cresceu 4,2% em setembro ante agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia…


A produção da indústria de bens de capital cresceu 4,2% em setembro ante agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia…

Economia

Indústria opera 14,1% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011, afirma IBGE


Em setembro de 2024, a indústria brasileira operava 14,1% aquém do pico alcançado em maio de 2011. Os dados são…


Em setembro de 2024, a indústria brasileira operava 14,1% aquém do pico alcançado em maio de 2011. Os dados são…