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18 de dezembro de 2025

Exportação de carne frango em maio cai 12,9% ante maio de 2024, diz ABPA


Por Agência Estado Publicado 06/06/2025 às 17h50
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A exportação brasileira de carne de frango (incluindo todos os produtos, entre in natura e processados) alcançou 393,4 mil toneladas em maio, o que corresponde a uma queda de 12,9% em comparação com igual mês de 2024 (451,6 mil t). O levantamento é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A receita de exportações obtida no período foi de US$ 741,1 milhões, resultado 9,5% menor em relação ao mesmo mês do ano passado, com US$ 818,7 milhões.

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, disse em comunicado que “mesmo com as suspensões aplicadas pelos cerca de 20 mercados, incluindo alguns dos principais destinos das exportações de carne de frango, os embarques se mantiveram próximos das 400 mil toneladas. O impacto, até aqui, foi proporcionalmente menor em relação à relevância no histórico de importações dos países com suspensões aplicadas. Esse é um indicativo de que o redirecionamento de cargas está ocorrendo como forma de manter o fluxo dos embarques no mercado internacional”.

No acumulado do ano (janeiro a maio), o volume exportado atingiu 2,256 milhões de toneladas, 4,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 2,152 milhões de toneladas. Já a receita registrada nos cinco primeiros meses deste ano alcançou US$ 4,234 bilhões, saldo 10,18% superior em relação ao mesmo período de 2024, com US$ 3,842 bilhões.

Entre os mercados que influenciaram o resultado das exportações de maio estão a China, com importações de 35,8 mil toneladas (-28% em relação ao mesmo período do ano anterior), África do Sul, com 25,5 mil toneladas (-20,5%) e México, com 16,6 mil toneladas exportadas (-18,8%). Ao mesmo tempo, as exportações para a União Europeia cresceram 46,2%, com 24,8 mil toneladas registradas no mês.

“A queda nos volumes embarcados ocorreu dentro do projetado pelo setor, considerando as suspensões decorrentes após o registro do foco de Influenza Aviária em granja comercial, situação esta que já foi resolvida. As vendas para China, África do Sul e México retraíram nos níveis esperados. No caso da União Europeia, as vendas para o mercado vinham em ritmo consideravelmente elevado, o que justifica a alta, mesmo com a autossuspensão aplicada na segunda quinzena de maio”, avaliou Santin.

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