Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

15 de dezembro de 2025

FMI prevê continua desaceleração da inflação global, mas em ritmo desigual devido a tarifas


Por Agência Estado Publicado 29/07/2025 às 10h24
Ouvir: 00:00

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê continua desaceleração da inflação ao consumidor no mundo este ano e no próximo, mas alerta que a trajetória nos preços tem variado e país para país. Segundo atualização do relatório Perspectivas da Economia Mundial (WEO, na sigla em inglês), o FMI prevê que a inflação global vai desacelerar para 4,2% em 2025 – 0,1 ponto porcentual abaixo do previsto em abril – e a 3,6% em 2026, mesmo nível da estimativa anterior.

O fundo prevê que “a inflação permanecerá acima da meta de 2% até 2026 nos Estados Unidos”, impulsionada pela transferência gradual das tarifas aos preços ao consumidor. Já em outras economias, os efeitos tarifários devem reduzir a inflação, atuando como “choques negativos de demanda”.

O FMI ressalta que as projeções atuais assumem como permanentes as políticas comerciais em vigor, mesmo que muitas tenham sido “apresentadas como temporárias ou pendentes”. A tarifa efetiva média dos EUA, por exemplo, foi reduzida para 17,3%, abaixo dos 24,4% estimados em abril, mas o Fundo adverte que o cenário ainda pode mudar, com “processos legais em curso” e novas ameaças tarifárias por parte do governo americano.

Na política fiscal, o relatório chama atenção para os efeitos da lei orçamentária de Donald Trump, aprovada em julho nos Estados Unidos, que deve elevar o déficit fiscal em 1,5 ponto porcentual do PIB em 2026. Segundo o FMI, “as receitas tarifárias compensarão cerca da metade desse aumento”, mas o saldo ainda projeta déficits maiores que os estimados anteriormente.

O fundo também projeta cortes nas taxas de juros nos EUA e no Reino Unido ainda em 2025 enquanto espera estabilidade na zona do euro e alta gradual no Japão, sem apontar números exatos. A combinação de déficits persistentes, juros em queda e incerteza elevada forma um quadro que, segundo o FMI, exige políticas que tragam “confiança, previsibilidade e sustentabilidade” para evitar nova volatilidade nos mercados globais.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Perspectivas de mais cortes de juro nos EUA e de início da queda da Selic animam Ibovespa


O Ibovespa iniciou a semana pré-natal com valorização, em sintonia com a alta dos índices de ações internacionais na manhã…


O Ibovespa iniciou a semana pré-natal com valorização, em sintonia com a alta dos índices de ações internacionais na manhã…

Economia

Nos EUA, índice de atividade industrial Empire State cai a -3,9 em dezembro


O índice de atividade industrial Empire State, que mede as condições da manufatura no Estado de Nova York, recuou para…


O índice de atividade industrial Empire State, que mede as condições da manufatura no Estado de Nova York, recuou para…

Economia

Philips fecha acordo para comprar SpectraWAVE e ampliar uso de IA em intervenções coronarianas


A Philips anunciou nesta segunda-feira, 15, um acordo para adquirir a SpectraWAVE, empresa norte-americana especializada em tecnologias de imagem intravascular…


A Philips anunciou nesta segunda-feira, 15, um acordo para adquirir a SpectraWAVE, empresa norte-americana especializada em tecnologias de imagem intravascular…