Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

15 de novembro de 2024

Galípolo: Eleição norte-americana agregou muita volatilidade aos mercados


Por Agência Estado Publicado 15/11/2024 às 07h01
Ouvir: 00:00

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, voltou a dizer que a eleição norte-americana agregou muita volatilidade aos mercados, durante o evento “O futuro é hoje: insights e tendências para transformar seus negócios”, realizado na quarta-feira, 13, na capital paulista pela Bradesco Asset e o Bradesco Global Private. “A eleição norte-americana agregou bastante volatilidade”, afirmou.

Galípolo recordou que no começo do ano já havia a expectativa de um ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos e que se chegou a precificar seis reduções em 2024, depois que o ano começou com um processo que parecia que o país vinha reunindo condições para dar início a esse ciclo. “Mas aí, logo no primeiro trimestre, os dados econômicos saem e demonstram uma maior resiliência e maior dinamismo por parte da economia norte-americana – e a gente assiste uma postergação desse início de cortes”, rememorou, salientando que o Fed passa a ficar mais dependente de dados.

No segundo semestre, continuou o diretor, parece que, de novo, vão se reunindo as condições para o início do ciclo de corte, mas se aproxima a eleição americana. “Começa a existir certa sobreposição de uma expectativa do que seria esse início de corte, como é que isso poderia se comportar, o que seria uma taxa de juros terminal, qual seria o ritmo de corte, em que reunião se iniciaria, quais os possíveis desdobramentos por resultado da eleição”, enumerou.

Galípolo disse que, próximo da eleição norte-americana, o alívio que se poderia imaginar, de taxas de juros internacionais mais baixas, vai se perdendo. “Por isso que a gente conclui a ata dizendo que o cenário atual demanda mais cautela para países emergentes”, enfatizou. Quando se olha para esse cenário, de acordo com ele, trata-se de um quadro realmente mais desafiador do que se imaginava, por exemplo, no começo do ano para países emergentes. “O cenário global demanda cautela, especialmente da autoridade monetária do Brasil.”

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Brasil tem trajetória fiscal que não é sustentável, diz presidente da Febraban


O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou hoje que o Brasil tem uma trajetória fiscal que…


O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou hoje que o Brasil tem uma trajetória fiscal que…

Economia

Brasil tem trajetória fiscal que não é sustentável, diz presidente da Febraban


O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou hoje que o Brasil tem uma trajetória fiscal que…


O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou hoje que o Brasil tem uma trajetória fiscal que…

Economia

Bolsas da Ásia e Pacífico fecham sem direção única, após dados de China e Japão


As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta sexta-feira, enquanto investidores avaliaram dados econômicos da China…


As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta sexta-feira, enquanto investidores avaliaram dados econômicos da China…