Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

10 de dezembro de 2025

Gasolina passa a ficar mais cara no Brasil do que no exterior; diesel está 6% mais barato


Por Agência Estado Publicado 06/10/2023 às 11h44
Ouvir: 00:00

Desde a quarta-feira, 4, o preço da gasolina no Brasil passou a ser maior do que o praticado no mercado internacional, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Já o diesel está 6% em média mais barato internamente do que no Golfo do México, região usada como parâmetro para a comercialização desses combustíveis pelos importadores brasileiros.

Segundo a Abicom, a Petrobras teria que fazer um aumento de R$ 0,38 no valor do litro do diesel para atingir a paridade com o preço internacional.

A estatal, porém, abandonou em maio a política de paridade com a importação (PPI), e atualmente trabalha com uma fórmula que permite ir até a um preço limite para a companhia e a alternativa do cliente.

Levando em conta as refinarias privadas, a alta média do diesel seria de R$ 0,26 por litro, já que a unidade que mais impacta o mercado, a Refinaria de Mataripe, na Bahia, segunda maior do País, pratica reajustes semanais para se aproximar da PPI.

A Acelen, controladora de Mataripe, registrava na quinta-feira, 5, defasagem positiva para o diesel de 8% e de 6% para a gasolina, enquanto nas unidades da Petrobras, agente dominante do mercado, o diesel chega a estar 10% mais barato do que no Golfo.

Gasolina

Já a gasolina está R$ 0,01 o litro mais cara no Brasil do que no exterior, no caso das refinarias da Petrobras, e R$ 0,04 o litro nas refinarias privadas.

A Petrobras não reajusta o preço desses combustíveis há 52 dias, depois de uma elevação de 16,2% para a gasolina e de 25,8% para o diesel no dia 16 de agosto.

O último reajuste da estatal foi do querosene de aviação, que obedece contratos mensais, da ordem de 5,3%. na terça-feira, 3.

Apesar da alta dos combustíveis e do petróleo no mercado internacional nas últimas semanas, em parte causada pela expectativa da suspensão das exportações russas dos produtos, a commodity voltou a ceder esta semana.

Em menos de 10 dias, o petróleo Brent saiu de US$ 96,55 no dia 27 de setembro para US$ 83,97 o barril para os contratos de dezembro no pregão desta sexta-feira, 6.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Quatro dos 9 grupos do IPCA tiveram quedas de preços em novembro


Quatro dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram quedas de preços em…


Quatro dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram quedas de preços em…

Economia

BC do Canadá confirma previsão e mantém juros em 2,25% ao ano, de olho em inflação e incertezas


O Banco do Canadá (BoC, na sigla em inglês) deixou nesta quarta-feira, 10, sua taxa básica de juros inalterada em…


O Banco do Canadá (BoC, na sigla em inglês) deixou nesta quarta-feira, 10, sua taxa básica de juros inalterada em…

Economia

Federação Única dos Petroleiros aprova greve nacional a partir do dia 15


A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos informaram nesta quarta-feira, 10, que aprovaram a deflagração de uma greve…


A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos informaram nesta quarta-feira, 10, que aprovaram a deflagração de uma greve…