As famílias brasileiras gastaram 1,49% a mais com Habitação em outubro (ante alta de 1,80% em setembro), uma contribuição de 0,23 ponto porcentual para a taxa de 0,56% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A energia elétrica residencial passou de uma elevação de 5,36% em setembro para uma alta de 4,74% em outubro, item de maior impacto sobre o IPCA do mês, 0,20 ponto porcentual.
O avanço foi devido ao acionamento da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que acrescenta R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos. Além disso, houve reajustes tarifários: de 4,97% em Goiânia, a partir de 22 de outubro; de -2,98% em Brasília, a partir de 22 de outubro; e de -2,88% em uma das concessionárias de São Paulo, a partir de 23 de outubro.
“Houve reajustes em algumas áreas, porém, o efeito da bandeira vermelha patamar 2 fez com que a energia elétrica fosse o subitem de maior impacto em outubro”, apontou André Almeida, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.