09 de junho de 2025

Membro do Fed vê política monetária atualmente bem posicionada e inflação diminuindo


Por Agência Estado Publicado 20/05/2025 às 16h08
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O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de St. Louis, Alberto Musalem, disse que a política monetária no país está bem posicionada e permanece “modestamente restritiva”, em discurso preparado para evento do Clube Econômico de Minnesota, nesta terça-feira. Ele justificou a opinião citando a força subjacente da economia norte-americana, o mercado de trabalho resiliente do país, e a diminuição da inflação – mas que ainda permanece acima da meta do BC dos Estados Unidos de 2%.

“Embora o ritmo da atividade econômica tenha diminuído nos últimos meses, a economia dos EUA
continua a exibir força subjacente. As expectativas de inflação de curto prazo aumentaram, mas outras medidas de expectativas de inflação de longo prazo permaneceram estáveis”, disse o membro do Fed.

Apesar da menor imigração, a força de trabalho nos EUA continuou a crescer, segundo Musalem, e o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) americano no primeiro trimestre foi resultado de “circunstâncias incomuns e pontuais”.

De acordo com Musalem, tarifas mais altas provavelmente reduzirão a atividade e exercerão pressão inflacionária, pelo menos no curto prazo. “Há uma incerteza considerável sobre onde as tarifas se estabilizarão e quais serão seus efeitos. Continuarei avaliando as informações recebidas para esclarecer qual cenário parece mais provável”, avaliou, ao ressaltar que a incerteza da política econômica está “excepcionalmente alta” e que o impacto na economia “tende a ser significativo”.

Segundo o dirigente, agora é o momento de manter a confiança na continuidade do combate à inflação e expectativas de inflação bem ancoradas são necessárias para alcançar duplo mandato do Fed de estabilidade de preços e pleno emprego. “Acredito que a política deve priorizar a estabilidade de preços diante das pressões inflacionárias persistentes que ameaçam desalojar as expectativas de inflação de longo prazo”, ponderou.

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