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18 de dezembro de 2025

Motta: talvez País esteja precisando de um ‘shutdown’ para todo mundo sair da zona de conforto


Por Agência Estado Publicado 09/06/2025 às 14h13
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que talvez seja necessário um “shutdown” para que haja uma revisão dos gastos públicos. As declarações ocorreram durante debate promovido pelos jornais Valor Econômico, O Globo e a rádio CBN com o tema “Agenda Brasil, o cenário fiscal brasileiro”, na manhã desta segunda-feira 9.

Na ocasião, Motta listou medidas debatidas na reunião realizada no domingo, 8, entre integrantes da equipe econômica do governo e lideranças do Congresso Nacional para definir alternativas à alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

“Chegou a um certo momento lá na discussão em que um determinado ator importante do governo disse: vai ter um shutdown se derrubar a medida do IOF. Eu disse: talvez seja o que o Brasil esteja precisando para todo mundo sair da sua zona de conforto. Está todo mundo olhando a situação, mas ninguém quer abrir mão de nada”, afirmou o parlamentar.

Motta continuou: “O cara que tem um incentivo não quer deixar de ter um incentivo. Quem está ali ganhando salário acima do teto não quer deixar de ganhar o salário acima do teto. O Parlamento não quer discutir corte de emendas. O governo não quer discutir isso porque mexe na base tal. Então, talvez seja isso que o Brasil precise para a gente fazer uma reavaliação daquilo que não está certo.”

Durante o evento, Motta disse que houve pouco debate sobre medidas “estruturantes” na reunião do domingo. Além disso, segundo o presidente da Câmara, o Congresso ainda deve avaliar se concorda com as propostas do governo que servirão de alternativa às mudanças na cobrança do IOF e pode haver um “descasamento”.

No domingo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória para “recalibrar” o decreto que elevou as alíquotas do IOF, há duas semanas. O instrumento tem validade imediata, mas temporária, e deve ser aprovado pelo Congresso para entrar em vigor de forma permanente.

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