No mercado de juros, IPCA-15 mais forte e cenário fiscal seguram DI apesar de dólar em baixa
Os juros futuros rondam a estabilidade em toda a curva, em meio à virada para baixo do dólar e da taxa das T-Note de 2 anos, e após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subir 0,62% em novembro, perto do teto das estimativas (0,64%). A rigidez dos juros na faixa de 13% ocorre ainda em meio à possibilidade de o anúncio de cortes de gastos não sair mais nesta terça-feira e de promessas do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de elevar tarifas comerciais para vários países, que coloca em alta dos yields dos Treasuries longos.
Às 9h47, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 estava em 13,290%, de 13,272%, e o para 2027 marcava 13,350%, de 13,330% no ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2029 estava em 13,090%, de 13,110%. O Dollar Index (DXY) caía 0,28%, aos 106,51 pontos. O juro da T-note de 2 anos caía a 4,243%, de 4,266% no fim da tarde de ontem, mas o da T-Note de 10 anos avançava 4,278%, de 4,264%.