Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

14 de dezembro de 2025

Ouro fecha em baixa, com chance de redução de tensões impulsionando ativos de risco


Por Agência Estado Publicado 16/06/2025 às 14h47
Ouvir: 00:00

O contrato mais líquido do ouro fechou em baixa nesta segunda-feira, 16, após subir nas últimas sessões, com investidores realizando lucros que foram alcançados especialmente com o acirramento de tensões entre Israel e Irã. As perspectivas de que Teerã não escale o conflito, algo sinalizado por autoridades, impulsionou o apetite por risco nos mercados, pressionando os preços do metal. Na semana, a disputas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) devem ser também observadas.

O contrato de ouro com vencimento em agosto recuou 1,03% na Comex, divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nymex), encerrando o dia a US$ 3.152,3 por onça-troy

O metal subiu na última semana em meio ao aumento das tensões entre Israel e Irã, afirma David Morrison, da Trade Nation, em nota. Desde então, os preços têm caído constantemente, embora o ouro pareça ter recuperado sua popularidade, diz Morrison. Os ataques fizeram com que os investidores migrassem para o ouro como um porto seguro, com o dólar sendo rejeitado em comparação, escreve. Os investidores parecem estar expressando insatisfação com as tarifas comerciais do presidente Trump, bem como com o déficit orçamentário dos EUA, afirma Morrison.

“Nos últimos dois anos, o ouro tem sido a solução para qualquer coisa que te assuste”, disse Jim Paulsen, ex-estrategista de mercado do The Leuthold Group e do Wells Fargo. “Ele tem surfado na onda de uma bolha de pessimismo persistente e crescente. A expansão e a intensificação do medo é o que impulsiona o preço do ouro para cima. No entanto, quando o pessimismo se torna extremo, o preço do ouro frequentemente se aproxima de um pico”, acrescentou.

“O ouro é mais uma operação de momentum. O desempenho superior pode não durar”, disse Mona Mahajan, chefe de estratégia de investimentos da Edward Jones. Chris Brightman, da Research Affiliates, afirma firmemente que o ouro não é o porto seguro que todos dizem que é. “O ouro é muito volátil. Se você pensa nele como uma reserva de valor, está perdendo a oportunidade. É um ativo especulativo”, disse Brightman, CEO e diretor de investimentos da Research Affiliates. Ainda assim, o ouro tem muitos fãs. Um deles é Ed Yardeni, da Yardeni Research, que prevê que o ouro será “o claro vencedor” de mais turbulências geopolíticas. Yardeni espera que o ouro suba mais 17% – atingindo US$ 4.000 a onça até o final de dezembro e subindo mais de 45%, para US$ 5.000 a onça até o final de 2026.

*Com informações Dow Jones Newswires.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Opportunity desponta como favorito a comprar ex-projeto de mina e Porto de Eike


A Bemisa, mineradora do banqueiro Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity, é forte candidata a fechar a compra do Porto…


A Bemisa, mineradora do banqueiro Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity, é forte candidata a fechar a compra do Porto…

Economia

Júri decide que Johnson & Johnson deve US$ 40 Mi a 2 pacientes com câncer que usaram talco


Um júri de Los Angeles, nos Estados Unidos, concedeu, ontem, 12, uma indenização de US$ 40 milhões a duas mulheres…


Um júri de Los Angeles, nos Estados Unidos, concedeu, ontem, 12, uma indenização de US$ 40 milhões a duas mulheres…

Economia

Com busca por arrecadação, Brasil teve em 2024 maior carga tributária em mais de 20 anos


O Brasil registrou, em 2024, a maior carga tributária bruta (CTB) dos últimos 22 anos. Os tributos atingiram 32,2% do…


O Brasil registrou, em 2024, a maior carga tributária bruta (CTB) dos últimos 22 anos. Os tributos atingiram 32,2% do…