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18 de outubro de 2024

Para líder do FMI, países precisam de foco nas reformas e não há tempo a perder


Por Agência Estado Publicado 17/10/2024 às 11h49
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A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, alertou que os países precisam avançar em reformas. As três áreas principais são: mercado de trabalho, mobilização de capital e produtividade. “Em todo lugar que vou, ouço a mesma coisa: uma aspiração por maior crescimento e melhores oportunidades. A questão é: como? A resposta: foco nas reformas. Não há tempo a perder”, disse Georgieva, em discurso que antecede as reuniões anuais do FMI, que acontecem na próxima semana, em Washington DC.

A primeira área de reformas é o mercado de trabalho, que precisam funcionar em prol das pessoas, segundo ela. Há um mundo de demografia profundamente desigual e a migração econômica pode ajudar até certo ponto, disse. Georgieva também defendeu medidas de apoio para ajudar a colocar mais mulheres na força de trabalho. “Acima de tudo, há uma necessidade de reformas para aprimorar conjuntos de habilidades e combinar as pessoas certas aos empregos certos”, avaliou.

O segundo alvo é a mobilização de capital. Conforme Georgieva, há uma abundância de recursos no mundo, mas, muitas vezes, não nos lugares certos. Nesse sentido, cobrou dos formuladores de políticas eliminação de barreiras para favorecer a entrada de investimento estrangeiro. “A supervisão do setor financeiro não deve apenas garantir estabilidade e resiliência, mas também encorajar a tomada de riscos prudente e a criação de valor”, avaliou.

Por fim, os países devem se concentrar em ações que ajudem a aumentar a produtividade. “Há muitas maneiras de aumentá-la, desde melhorar a governança e as instituições até reduzir a burocracia e aproveitar o poder da inteligência artificial (IA)”, sugeriu a diretora-gerente do FMI.

Ela alertou ainda que, globalmente, o ritmo das reformas vem diminuindo desde a crise financeira global, à medida que o descontentamento da população aumenta. Estudo do FMI publicado essa semana, e mencionado por Georgieva, mostra que a resistência às reformas é frequentemente motivada por crenças e percepções errôneas sobre as próprias mudanças, bem como os seus efeitos.

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