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16 de dezembro de 2025

Petrobras estima em até 30 as startups contempladas pelo FIP de transição energética


Por Agência Estado Publicado 24/06/2025 às 18h00
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A Petrobras comentou nesta terça-feira, 24, durante o evento Energy Summit, as próximas etapas da criação do Fundo de Investimento em Participações (FIP), na modalidade Corporate Venture Capital (CVC), cujo investimento total é de até R$ 500 milhões. O recebimento das propostas de gestores de fundos interessados vai até o final de julho e o cronograma prevê a divulgação da classificação do escolhido para o dia 6 de outubro.

Após a seleção do gestor, a expectativa da estatal é de formar um portfólio com até 30 startups selecionadas.

“Para toda corporação, o venture capital faz sentido. É importante estarmos expostos à inovação aberta. Mas faltava termos uma tese própria de transição energética. Agora, conseguimos criar um relacionamento de longo prazo com as startups que estão no Brasil”, comentou Renato Palhano, que integra o Departamento de Transição Energética da estatal, durante debate no Energy Summit 2025.

A tendência de empresas globais com CVC com tese própria é algo que tem ganhado mais força nos últimos cinco anos. No caso da experiência da Petrobras, o fundo é uma parceria da estatal com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A Petrobras prevê investir até R$ 250 milhões, limitado a 49% do fundo, o BNDES até R$ 125 milhões, limitado a 25% do fundo, e a Finep, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), R$ 60 milhões.

O prazo total do FIP será de até 12 anos, sendo sete anos para o ciclo de investir e os últimos cinco um ciclo de desinvestimento. Dentre as áreas-alvo dos investimentos estão a Geração de Energia Renovável, Armazenamento de Energia e Eletromobilidade, Combustíveis Sustentáveis, Captura de Carbono Utilização e Estocagem (CCUS) e Descarbonização de Operações. O objetivo é investir em participações minoritárias em startups e micro, pequenas e médias empresas (MPMEs)

“Quando a gente entra nesse ambiente, há o risco de falha, é inerente ao modelo de negócio e isso a gente vem sendo bem vocal nesse sentido. Mas o foco é apoiar empresas que estejam no início de sua trajetória comercial de energias renováveis e de baixo carbono e fomentar o ecossistema de energy techs no Brasil, dentro do nosso posicionamento em transição energética”, finalizou.

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