28 de julho de 2025

Petróleo fecha em alta com alívio por adiamento de taifas e com tensões geopolíticas no radar


Por Agência Estado Publicado 08/07/2025 às 16h09
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Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, 8, estendendo o rali de ontem, apesar da avanço do dólar no exterior e do acréscimo de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) no final de semana. Traders também observam as tensões geopolíticas, bem como o adiamento da implementação das tarifas “recíprocas” de Donald Trump para 1º de agosto.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto fechou em alta de 0,58% (US$ 0,40), a US$ 68,33 o barril. Já o Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,81% (US$ 0,57), a US$ 70,15 o barril.

Embora as preocupações com o aumento da oferta da commodity tenham achatado a curva para além do verão do Hemisfério Norte, os preços imediatos continuam a encontrar apoio de um pico de demanda esperado, diz a Rystad Energy. A Opep+ também está lidando com preocupações pessimistas relacionadas à não conformidade e à superprodução de alguns membros, e o adiamento do prazo tarifário dos EUA para 1º de agosto também ajuda a sustentar os preços, acrescenta a consultoria.

A Capital Economics, contudo, pontua que a decisão do cartel de acelerar o ritmo de produção em agosto reforça a pressão de queda sobre os preços do petróleo, que se intensificará nos próximos 18 meses ou mais.

No contexto geopolítico, os Houthis do Iêmen voltaram a atacar navios no Mar Vermelho pela primeira vez desde que Trump anunciou uma trégua com o grupo rebelde em maio. O Comando Central do Exército dos EUA afirmou estar ciente dos relatos do ataque, mas se recusou a fazer mais comentários.

Ainda no radar dos investidores, o Departamento de Energia (DoE) americano elevou a previsão para o preço do barril do Brent este ano, de US$ 66 para US$ 69, mas reduziu ligeiramente a de 2026, de US$ 59 para US$ 58. O avanço nas projeções de 2025 reflete a escalada do prêmio geopolítico diante de tensões no Oriente Médio, diz o DoE.

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