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15 de janeiro de 2025

Petróleo fecha em alta de cerca de 3%, com Brent na máxima desde agosto, apesar de cessar-fogo


Por Agência Estado Publicado 15/01/2025 às 17h29
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Em dia repleto de catalisadores, os contratos futuros do petróleo voltaram nesta quarta-feira, 15, a fechar em alta forte, com previsão da Opep de aumento da demanda, redução dos estoques americanos e ainda sob o efeito de sanções dos EUA à Rússia. Esses fatores se sobrepuseram ao anúncio de cessar-fogo entre Israel e Hamas em Gaza.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março fechou em alta de 3,06% (US$ 2,34), a US$ 78,71 o barril, enquanto o Brent para mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 2,64% (US$ 2,11), a US$ 82,03 o barril.

Pouco antes do fechamento, os mediadores das negociações entre Israel e o Hamas (Israel, Catar e Egito) confirmaram o fechamento do acordo para cessar-fogo na Faixa de Gaza. A trégua começa oficialmente no próximo domingo, 19.

Israel pode aliviar a pressão em Gaza para fortalecer seus laços com os EUA e aumentar a pressão sobre o Irã – que é um grande exportador de petróleo. Dessa forma, as tensões geopolíticas permanecem altas nas frentes da Rússia e do Oriente Médio, diz Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swissquote Bank.

O anúncio chegou a desacelerar levemente os ganhos do petróleo, mas longo o ritmo de ganhos voltou a ganhar fôlego. As tensões entre EUA e Rússia seguem fazendo preço. Nesta quarta, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, sugeriu que a Rússia pode adotar ações retaliatórias em resposta às recentes sanções americanas direcionadas ao seu setor de energia. No radar, a BP e o governo do Iraque concordaram com a maioria dos termos comerciais necessários para revitalizar o campo de petróleo de Kirkuk.

Também em foco, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve a previsão para o crescimento da demanda e oferta global para a commodity este ano. Além disso, a Agência Internacional de Energia (AIE, na sigla em inglês) ainda espera crescimento forte da demanda de petróleo em 2025 devido aos preços mais baixos e a uma perspectiva econômica melhor nos países desenvolvidos.

Já nos EUA, os estoques de petróleo tiveram queda de 1,962 milhão de barris, informou o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).

Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda menor, de 1,1 milhão de barris. De qualquer forma, a Capital Economics continua com a sua previsão abaixo do consenso de que o Brent cairá para US$ 70 no final de 2025 e US$ 60 no final de 2026.

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