Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

19 de dezembro de 2025

Petróleo fecha em queda pressionado por aumento inesperado dos estoques nos EUA


Por Agência Estado Publicado 14/05/2025 às 16h10
Ouvir: 00:00

Os contratos futuros de petróleo fecharam esta quarta-feira, 14, em baixa, encerrando uma sequência de quatro sessões consecutivas de valorização da commodity, à medida que os traders provavelmente realizaram lucros em meio a um aumento inesperado dos estoques de petróleo nos Estados Unidos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para junho caiu 0,82% (US$ 0,52), fechando a US$ 63,15 barril. O Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,81% (US$ 0,54), para US$ 66,09 o barril.

O sentimento do mercado piorou após o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA mostrar um aumento de 3,454 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto do país. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda de 1,8 milhão de barris.

Nesta quarta-feira, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduziu sua previsão para o crescimento da produção de países de fora da Opep+ em 2025, de 900 mil para 800 mil barris diários, citando expectativas mais fracas para produtores como os EUA.

Ainda no relatório, a Opep informa que a produção da Opep+ diminuiu 106 mil bpd em abril ante março, para uma média de 40,92 milhões de bpd, de acordo com fontes secundárias.

Os mercados de petróleo tiveram um desempenho inferior ao dos mercados de ações – que aparentemente estão deixando de lado as preocupações comerciais -, em parte porque enfrentam uma preocupação adicional com os aumentos de oferta da Opep e aliados, afirma em nota Callum Macpherson, da Investec. “Qualquer deterioração nas perspectivas do mercado sobre as discussões comerciais pode desafiar o recente rali”, acrescenta.

O Goldman Sachs ainda espera “um impacto significativo” das tarifas sobre o crescimento e a demanda global por petróleo, embora os recentes acordos dos EUA para reduzir tarifas acrescentem um risco de alta de US$ 3 a US$ 4 por barril em suas previsões para os preços do WTI e do Brent.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Haddad admite que Orçamento de 2026 tem desafios, mas defende que cumprimento é crível


“Não há nada incoerente na peça orçamentária de 2026, tem desafios, mas é crível”, disse o ministro da Fazenda, Fernando…


“Não há nada incoerente na peça orçamentária de 2026, tem desafios, mas é crível”, disse o ministro da Fazenda, Fernando…

Economia

Haddad: Gostaria de ter avançado mais com agências de risco, mas vejo conjunto da obra


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 18, que vai continuar perseguindo o grau de investimento enquanto continuar…


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 18, que vai continuar perseguindo o grau de investimento enquanto continuar…

Economia

União Europeia adia assinatura de acordo comercial com Mercosul


Lideranças da União Europeia (UE) não conseguiram desbloquear a assinatura imediata do acordo comercial com o Mercosul. A presidente da…


Lideranças da União Europeia (UE) não conseguiram desbloquear a assinatura imediata do acordo comercial com o Mercosul. A presidente da…