Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

15 de janeiro de 2025

Queda de serviços em novembro ocorre após ápice da série em outubro de 2024, avalia IBGE


Por Agência Estado Publicado 15/01/2025 às 15h42
Ouvir: 00:00

O recuo de 0,9% no volume de serviços prestados em novembro ate outubro foi um movimento de acomodação, após o setor ter subido a novo ápice histórico no mês anterior, avaliou Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Esse resultado ocorre após os serviços terem alcançado o ápice da sua série em outubro de 2024. Portanto, a base de comparação que a gente tem é extremamente elevada”, frisou Lobo. “Esse resultado negativo é concentrado, apenas duas atividades tiveram taxas negativas”, lembrou.

O setor de serviços operava em novembro em patamar 0,9% aquém do nível recorde alcançado em outubro de 2024, dentro da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços iniciada em 2011 pelo IBGE.

O recuo em novembro eliminou apenas parte do ganho de 2,3% acumulado nos dois meses anteriores de crescimentos, setembro (0,9%) e outubro (1,4%).

“O saldo é positivo desses últimos meses. O saldo desses três meses ainda é um crescimento de 1,4%, na comparação com agosto de 2024”, apontou Lobo. “A gente não pode dizer que essa primeira informação negativa (em novembro) significa uma reversão de trajetória. O que a gente tem, na verdade, é uma base de comparação ainda elevada”, disse.

Na passagem de outubro para novembro, houve perdas em transportes (-2,7%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,6%). Na direção oposta, houve avanços em informação e comunicação (1,0%), outros serviços (1,8%) e serviços prestados às famílias (1,7%).

Lobo pondera que tanto a queda de transportes quanto a de serviços profissionais e complementares devolveram apenas parte do ganho visto em ambas as atividades nos dois meses anteriores.

“O saldo dos últimos três meses dessas duas atividades ainda é positivo, vale ressaltar essa informação”, declarou o pesquisador.

Em transportes, o recuo em novembro sucede um ganho de 5,3% acumulado em setembro e outubro, o que gera um saldo positivo de 2,5% na atividade nos últimos três meses. Em serviços profissionais e complementares, a alta acumulada era de 3,5% em setembro e outubro, o que significa um saldo ainda positivo em 0,8% após a perda de novembro, calculou Lobo.

Em novembro, os destaques negativos foram as reduções nos ramos de transporte de cargas, transporte de passageiros, atividades jurídicas, serviços de engenharia e consultoria em gestão empresarial.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Bolsas de NY fecham em forte alta depois de balanços bancários positivos e CPI dos EUA


As bolsas de Nova York fecharam com forte alta nesta quarta, 15, impulsionadas pelos resultados acima das expectativas dos balanços…


As bolsas de Nova York fecharam com forte alta nesta quarta, 15, impulsionadas pelos resultados acima das expectativas dos balanços…

Economia

Firjan faz parceria com Petrobras e Transpetro para divulgar rede de fornecedores


A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) estima que a Petrobras deverá investir no Estado pelo menos US$…


A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) estima que a Petrobras deverá investir no Estado pelo menos US$…

Economia

Ceron: há necessidade de acomodação e pouso suave para não ter descolamento inflacionário


O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta quarta-feira, 15, que o atual patamar de juros faz parte da…


O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta quarta-feira, 15, que o atual patamar de juros faz parte da…