Taxas de juros operam em queda com dólar fraco e recuo dos retornos dos Treasuries
O enfraquecimento do dólar potencializou, perto do fim da manhã desta sexta-feira, 3, a tendência de baixa com que o mercado futuro de juros já operava desde a abertura e as taxas de longo prazo registram mínimas com quedas superiores a 20 pontos-base. O movimento ocorre em um ambiente de liquidez bastante reduzida e a queda dos prêmios é atribuída muito mais a uma correção das altas recentes do que a qualquer notícia nova.
A economista-chefe da B.Side Investimentos, Helena Veronese, diz que a liquidez deve permanecer abaixo da média até o início de fevereiro.
Além questões fiscais domésticas, ela afirma que o mercado deve manter a cautela também em relação ao início do mandato de Donald Trump nos Estados Unidos, que começa no próximo dia 20.
Na avaliação de Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Claritas, com o recesso parlamentar, o foco fica com o cenário externo, principalmente no que diz respeito à China, cuja atividade não mostra melhora, apesar dos diversos estímulos econômicos.
Às 11h26, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 tinha taxa de 15,105%, ante 15,203% do ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2027 estava com taxa de 15,53%, contra 15,71% do ajuste anterior. E a taxa do DI para janeiro de 2030 era de 15,19%, de 15,41% de ontem.