O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que uma das metas da sua gestão foi aprimorar e ampliar o mercado para torná-lo mais eficiente. Isso foi feito tanto por meio da eliminação de burocracias, como com estímulo de fintechs, instituições de pagamento e avanço nos meios de pagamento, afirmou, durante uma live de despedida nesta sexta-feira, 20, no canal da autarquia.
“A gente pensou numa agenda de mercado de capitais que tivesse inclusão, competitividade e sustentabilidade”, disse Campos Neto. “A gente olhou muito para o microcrédito, para a parte de modernização do câmbio, linhas de liquidez, toda a parte de transparência da instituição. E acho que o que foi mais importante foi o aprofundamento do mercado de capitais.”
Campos Neto destacou que a inclusão de médias e grandes empresas no mercado de capitais libera o balanço dos bancos para o financiamento de micro e pequenas empresas. Destacou, também, que o estímulo feito pelo BC ao compartilhamento de dados diminui o custo do crédito, muito relacionado à assimetria de informação.
O banqueiro central também destacou que uma parte da agenda do BC passou por diminuir a concentração bancária, segmentando o fornecimento de serviços. Mencionou, também, a evolução do Pix, Open Finance e Drex, a agenda de tecnologia e inovação da autarquia.