Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

12 de setembro de 2024

Varejo tem reabilitação espalhada entre as atividades em julho, destaca IBGE


Por Agência Estado Publicado 12/09/2024 às 13h19
Ouvir: 00:00

A alta de 0,6% no volume vendido pelo comércio varejista em julho ante junho marca uma reabilitação do setor, após a queda de 0,9% registrada no mês anterior, afirmou Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“É um crescimento expressivo, e é um crescimento que vem depois do único ponto negativo do ano. É um retorno, um rebatimento desse ponto negativo, que foi o de junho. E também é uma trajetória no ano muito positiva”, avaliou Santos.

O pesquisador lembra que o varejo vinha de uma trajetória de crescimento nos cinco primeiros meses do ano, alcançando em maio o patamar recorde da série histórica da pesquisa. Passada a queda vista em junho, a recuperação de julho seria um ajuste nessa trajetória, reabilitação espalhada entre as atividades. Cinco setores registraram “crescimento com consistência”, disse ele.

O principal impacto positivo sobre a média global do varejo em julho ante junho partiu da atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com alta de 1,7% nas vendas. Assim como o varejo, o segmento de supermercados mantém uma trajetória consistente no ano, com queda em junho seguida de uma recuperação em julho, apontou Santos.

Outro destaque em julho foi o aumento de 2,1% nas vendas do setor de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que vem mostrando recuperação após um ano de 2023 considerado difícil, diz o pesquisador.

“Essa atividade no ano passado sofreu muito com o fechamento de lojas físicas e crises contábeis em grandes marcas que atuam no segmento”, lembrou Santos.

Os demais avanços no mês ocorreram em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,2%), tecidos, vestuário e calçados (1,8%), móveis e eletrodomésticos (1,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,1%). Houve perdas em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,5%) e combustíveis e lubrificantes (-1,1%).

Santos diz que o varejo “está mais aquecido”, sustentado por fatores como a expansão do crédito a pessoas físicas, a queda na taxa de inadimplência, o aumento da massa de rendimentos em circulação na economia e a elevação do número de empregos no mercado de trabalho.

“Tem alguns fatores que estão ajudando mais este ano do que ano passado”, disse.

Além disso, em julho, houve uma deflação nos preços dos alimentos, completou Santos.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

FMI: China deve reestruturar sua economia por meio de reformas macroeconômicas e estruturais


A China precisa reestruturar sua economia por meio de reformas macroeconômicas e estruturais para obter equilíbrio em sua balança comercial,…


A China precisa reestruturar sua economia por meio de reformas macroeconômicas e estruturais para obter equilíbrio em sua balança comercial,…

Economia

Microsoft demite 650 funcionáriros do setor de videogames e foca em IA


A Microsoft demitiu aproximadamente 650 colaboradores do seu setor de videogames. A medida visa cortar custos após a aquisição da…


A Microsoft demitiu aproximadamente 650 colaboradores do seu setor de videogames. A medida visa cortar custos após a aquisição da…

Economia

Ouro fecha em máxima histórica com afrouxamento monetário no radar


O ouro fechou com ganhos nesta quinta-feira, 12, e renovou máxima histórica, após o Banco Central Europeu (BCE) cortar juros…


O ouro fechou com ganhos nesta quinta-feira, 12, e renovou máxima histórica, após o Banco Central Europeu (BCE) cortar juros…