Cariúcha se pronuncia sobre áudio vazado de Ana Paula Minerato: ‘Pagar de coitadinha’


Por Agência Estado

Alessandra Cariúcha, apresentadora do programa Fofocalizando e ex-Fazenda, comentou sobre o episódio de racismo de Ana Paula Minerato em suas redes sociais na noite de segunda-feira, 25.

“Eu não poderia deixar de vir aqui falar e defender o meu povo preto do racismo. O que essa sinhá da Ana Paula Minerato fez é crime e tem que dar voz de prisão nessa criminosa”, escreveu Cariúcha no X.

Um vídeo acompanha a postagem. “Ana Paula é musa da escola de samba Gaviões da Fiel. A maioria que está lá são negros, são do samba. Já que ela é racista, está no lugar errado”, diz Cariúcha.

“Achei nojento. O racismo, o preconceito, a homofobia, é nojento. Isso tem que acabar. Esses criminosos têm que entender que racismo é crime”, finalizou ela. Veja o vídeo aqui.

Poucos minutos depois, a apresentadora republicou um tuíte que continha um print do stories da mãe de Ana Paula, Sylvia Minerato, em que ela fala sobre a saúde e o silêncio da filha.

“Agora vai pagar de coitadinha, fazer cara de sofrida e se pronunciar vestida de branco. O coach está pronto e ninguém deve cair no papo dessa bandida. Nada justifica o que ela falou e muito menos essa pataquada de vitimismo. A única vitima nessa história é a Ananda”, comentou Cariúcha.

O que aconteceu com Ana Paula Minerato?

Um áudio de Ana Paula Minerato para o cantor KT Gomez, em que ela proferia ofensas de cunho racista contra a cantora Ananda, do grupo Melanina Carioca, vazou. Entre seus comentários estavam: “A empregada, a do cabelo duro. Você gosta de cabelo duro, KT? Eu não sabia que você gosta de mina do cabelo duro”.

O cantor tentou interromper Ana Paula, mas foi cortado: “Você gosta de cabelo duro? Você gosta de mina de cabelo duro, de neguinha? Por que aquilo ali é neguinha, né? Alguém ali um pai ou mãe veio da África”, disse também.

Após o episódio, Ana Paula foi desligada de seu programa de rádio da Band e demitida da Gaviões da Fiel, escola de samba onde era musa de carnaval.

O Estadão tentou contato com Ana Paula Minerato, mas não teve retorno. O espaço segue aberto.

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