Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

30 de abril de 2024

Cota no streaming: Senado aprova projeto que obriga plataformas a oferecer produções nacionais


Por Agência Estado Publicado 17/04/2024 às 11h43
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Avança para a Câmara dos Deputados o projeto que busca obrigar as plataformas de streaming que operam no Brasil a incluir um número mínimo de produções nacionais nos catálogos. A medida foi aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta terça-feira, 16. O texto, que também regulamenta os serviços de vídeo sob demanda, estabelece alíquotas para a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine).

Plataformas com 2 mil títulos terão de oferecer pelo menos 300 conteúdos brasileiros e as quantidades aumentam gradativamente conforme o tamanho do acervo. Segundo a proposta, a Condecine será uma cobrança anual com alíquota máxima de 3%, incidindo sobre empresas com faturamento bruto anual acima de R$ 96 milhões.

De acordo com o texto, companhias com faturamento entre R$ 4,8 milhões e R$ 96 milhões recolhem 1,5%. Abaixo disso, a alíquota é zero. A contribuição também pode cair pela metade no caso do streaming oferecer ao menos metade do acervo em produções nacionais. O autor do projeto é o senador Nelsinho Trad (PSD) e Eduardo Gomes (PL) foi o relator.

Segundo a proposta, a fiscalização ficará a cargo da Agência Nacional do Cinema (Ancine). Segundo a Agência Senado, as empresas deverão apresentar ao órgão documentos que comprovem o faturamento e a listagem de conteúdos audiovisuais nacionais nos catálogos. A Ancine deve garantir, porém, a confidencialidade de segredos comercial e industrial, mas circunstâncias em que for necessário.

Ficam de fora da relação os materiais feitos pelos próprios usuários – possivelmente para casos como o do YouTube, onde há muitos produtores independentes. Serão excluídos da contagem também canais educacionais, jornalísticos, de esporte e de jogos eletrônicos, mesmo quando oferecidos por provedores de vídeo sob demanda.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

GMC+

Davi Brito recupera conta no Instagram após invasão hacker


Davi Brito, campeão do BBB 24, teve seu perfil no Instagram hackeado na noite desta segunda-feira, 29. O invasor postou…


Davi Brito, campeão do BBB 24, teve seu perfil no Instagram hackeado na noite desta segunda-feira, 29. O invasor postou…