Deixaram saudade: 7 baladas que não existem mais em Maringá
Rock, sertanejo, eletrônico, pop, samba… Os ritmos que marcaram as baladas maringaenses no começo dos anos 2000 são variados. Em comum, esses bares e casas noturnas têm as saudades que deixaram e as muitas histórias vividas. O GMC Online te convida a uma volta ao passado lembrando as histórias vividas em bares e casas noturnas que não existem mais.
Dot

Foi em 1995 que a lendária boate Kalahari ganhou novo endereço, na Avenida Cerro Azul, bem próximo da Catedral de Maringá, e permaneceu até 2002, quando se tornou DOT Bar. Com uma decoração futurista e noites eletrônicas inovadoras, o clube conquistou um público moderno. O local era inspirado nos balneários europeus e comportava 1.200 pessoas. O foco era a música eletrônica e a idade mínima para entrar no estabelecimento era 16 anos, fazendo sucesso com adolescentes nas festas aos domingos. A balada encerrou suas atividades em 2009 deixando sua marca na evolução da cena noturna local.
Velvet

Localizado na Avenida Tiradentes, pertinho do Parque do Ingá, no coração de Maringá, a Velvet Bar foi inaugurada em 2002. O lugar combinava bar, lounge e danceteria, com dois ambientes planejados (interno e externo). Além disso, o espaço também tinha dois pavimentos, o ambiente interno tinha camarotes no piso superior e pista de dança no inferior. E separados por uma charmosa porta giratória, o ambiente externo estava sempre movimentado com mesas e um bar bem iluminado. O foco da casa era música eletrônica e rock, mas eventualmente também tocava reggae, sertanejo e outros gêneros musicais. A casa fechou em 2009.
Car Wash

Fundado em janeiro de 1986 pela família Hilgemberg, o Car Wash Choperia nasceu com uma proposta inovadora para Maringá. O local tinha como proposta ser um lava-jato com um bar anexado, para os proprietários dos veículos aproveitarem o espaço enquanto aguardavam as lavagens. Com o tempo, o lava-jato foi extinto, mas o nome permaneceu e até hoje a praça Manoel Ribas, onde o estabelecimento funcionou até 2017, é chamada por alguns de “Praça do Car Wash”. O bar atraía um público diferenciado, mas que atendia desde o Happy Hour no fim de tarde, encontros românticos, até aqueles que iniciavam a noite por ali antes de seguir para outras baladas.
Nite Club

E para atender os anseios do público por uma casa noturna com o “DNA” Car Wash, foi criado um verdadeiro marco da cena eletrônica de Maringá. O Nite Club foi fundado em outubro de 1998, também pela família Hilgenberg, no centro da cidade. Durante quase 18 anos, o clube foi formador de opinião e palco para uma variedade de tribos, promovendo desde grandes nomes até artistas underground. Seu encerramento, com a festa “Last Nite” em de janeiro de 2016, surpreendeu muitos. Esse desfecho marcou o fim de uma era nas baladas maringaenses.
Dionísio bar

Localizado na Avenida Curitiba e inaugurado ladeando as mais tradicionais casas noturnas de Maringá (Car Wash e Nite Club), foi criado no início dos anos 2000 o Dionísio Lounge Bar. A noite começava com mesas dispostas no estilo de bar, criando um ambiente propício para conversas e apresentações ao vivo de bandas. Conforme a festa avançava, o local se transformava em uma animada balada, onde a energia contagiava a pista de dança. O local inicialmente tinha olhar para o pop/rock mas ao longo dos anos se rendeu ao pagode e sertanejo, até que, em 2010, o Dionísio Bar encerrou suas atividades. Posteriormente o local teve outros nomes de baladas, e atualmente é palco da 212.
Wood’s Maringá

A Woods Bar, em Maringá, marcou presença na cena noturna da cidade entre 2012 e 2018, como um espaço dedicado à música sertaneja e ao entretenimento de alta qualidade. A unidade de Maringá da rede de baladas presente em outras partes do país atraiu um público diversificado, ávido por shows de artistas locais e nacionais durante esse período. Posteriormente, houve uma tentativa de reabertura sob o nome Woods UP, mas a iniciativa teve curta duração, encerrando suas atividades após alguns meses. A Woods Bar, em sua fase original, deixou sua marca no cenário de entretenimento de Maringá com sua arquitetura no estilo rústico-chique, contribuindo para a movimentação da vida noturna local e reforçando a relevância da música sertaneja no panorama cultural da região.
Juscelino

Mas muito antes da Woods chegar em terras maringaenses, foi fundado em 2006, o Juscelino Acústico Bar. Uma boate com foco nos estilos country e sertanejo que ficava localizado em frente ao Parque do Ingá, na avenida Presidente Juscelino Kubitschek Oliveira. O local tinha uma área externa toda “cercada” de tábuas com estilo rústico, mas o glamour estava na área interna. Um bar grande bar central, oposto ao palco e duas áreas de camarote nas laterais eram a combinação perfeita para noites de muito sertanejo. Nas mesas tipo bristrô que ficavam nas laterais da pista, e nos camarotes, o que não faltavam era combos de vodka e whisky com muito energético. Além disso, o xadrez e o chapéu estavam sempre presentes.
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