Morte dos Mamonas Assassinas completa 27 anos: relembre o dia que a banda fez show em Maringá
Há 27 anos, o Brasil chorou a perda dos Mamonas Assassinas. Um acidente de avião em 2 de março de 1996 vitimou os integrantes dessa banda que na época havia se tornado o fenômeno do país.
As canções cheias de humor de Dinho, Sérgio Reoli, Samuel Reoli, Bento Hinoto e Júlio Rasec são lembradas até hoje, tanto que se passaram mais de duas décadas e o Brasil ainda lembra com carinho dos meninos que marcaram gerações.
Clássicos, como “Pelados em Santos”, “Vira, Vira” e “Robocop Gay”, do único álbum, lançado oito meses antes da morte dos jovens rapazes são os mais lembrados entre os fãs.
Mamonas Assassinas em Maringá
Considerados como uma banda de rock que ficaram marcados por composições que conciliavam pop rock com gêneros musicais populares e também por suas apresentações irreverentes e excêntricas, Mamonas Assassinas já esteve em Maringá logo no final de 1995 no auge da carreira.
A apresentação na cidade foi realizada no dia 9 de novembro no Ginásio de Esportes Chico Nettoo, sendo um dos maiores públicos de Maringá naquele ano, segundo os organizadores do evento.
De acordo com informações do site Maringá Histórica, os ingressos na portaria custaram R$ 15 e podiam ser adquiridos antecipadamente por R$ 12 na Casas da Bahia, Fine, Atelier de Noivas Le Belle e na Microcamp. O espetáculo contou com o patrocínio da Coca-Cola e da Kaiser, além do apoio da Enseada Snooker Bar e do Scala Motel.
Segundo informações de alguns dos espectadores, os Mamonas estavam super animados na cidade. Inclusive, muitas crianças acompanharam o espetáculo.
“Naquele dia saímos da escola, viemos direto para a fila de uniforme, ficamos sentados na frente do Chico Netto. Tinha aproximadamente umas 20 pessoas a nossa frente para entrar no show. Nós estávamos em seis amigos para entrar no show, ficamos uma rodinha e começamos a cantar músicas da banda. De repente perto de nós parou uma vã, abriram a porta do veículo e então, o Dinho apareceu. Ficamos sem reação, dai ele veio até nós ficou na roda um pouco, cantou uma música com a gente e na hora que começou o show ele ainda comentou sobre isso”, relembra Laura Manfre que esteve no show em entrevista ao Maringá Histórica.
Como o ginásio ainda não possuía uma estrutura de climatização, o calor assolou as milhares de pessoas que estavam amontoadas na plateia. As fotos mostram o suor destacado no braço dos expectadores curtindo o show dos Mamonas Assassinas.
Confira
Foto: Acervo Maringá Histórica
Com informações do Maringá Histórica.
