Noplace: conheça a rede social que quer ser uma mistura de Myspace com Twitter para a geração Z


Por Agência Estado

Em 2024, parece não ser possível que novas redes sociais tentem disputar o mercado, mas ainda há gente se arriscando – e um novo serviço tenta ser uma mistura de Myspace e Twitter para a geração Z. Trata-se do Noplace, serviço que, na semana passada, estava entre os apps mais baixados na App Store dos Estados Unidos.

O Noplace é fruto do trabalho da fundadora e investidora Tiffany “TZ” Zhong, de 27 anos. A rede social, lançada no começo de julho, tem como público-alvo a geração Z e traz a promessa de conectar usuários de modo mais verdadeiro, com algoritmos diferentes daqueles encontrados nas principais redes sociais.

Nele, pessoas podem publicar textos – não há a opção de postar fotos – e fazer conexões com outros usuários que tenham interesses parecidos. É algo que lembra os primórdios do Twitter. Além disso, é possível postar seu status com base naquilo que se está fazendo em determinado momento, como vendo filmes ou escutando música.

Diferentemente de aplicativos como o Instagram e o TikTok, o Noplace lança mão de grandes algoritmos para escolher o que se faz presente no feed do usuário. No seu lugar, foi colocada uma inteligência artificial que cria resumos daquilo que passou pela timeline.

O aplicativo encoraja o usuário a publicar seus pensamentos sem muito filtro, diferentemente de outras redes sociais. Depois de adicionar suas conexões, é possível fixar seus dez melhores amigos no seu perfil e, assim, aproveitar melhor o feed, onde só aparecem posts de amigos – algo meio parecido com o que o Myspace fazia, que permitia fixar até oito.

Assim como o Instagram funcionava algum tempo atrás, o app exibe posts em ordem cronológica decrescente. Também não há publicidade na rede social. Ao menos por ora, o Noplace funciona apenas em inglês e está disponível somente para iPhone.

No mês passado, o app acumulou cerca de 500 mil pessoas em uma espécie de fila de espera para baixar a rede social. “Estamos todos competindo pela atenção das pessoas, especialmente pela atenção e tempo da geração Z”, afirmou Tiffany Zhong ao Business Insider.

O Noplace começou a ser testado em 2023, sob o nome Nospace. Na época, era preciso ser convidado para acessar o aplicativo. “Eu queria que as pessoas se sentissem animadas e antecipadas”, disse Zhong.

De acordo com ela, muito tempo é passado ouvindo os usuários, com o objetivo de aperfeiçoar a experiência de quem baixa o app. A maior parte do tempo é passada monitorando o comportamento daqueles que passam entre oito e dez horas dentro do Noplace, conta a investidora.

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