Walcyr Carrasco aposta em Terra e Paixão como seu novo trunfo para o horário nobre da TV Globo – a novela estreia nesta segunda-feira, 8, logo após o Jornal Nacional, no que se convencionou chamar de “novela das 9”. O autor investe em um elenco estelar da emissora, com nomes como Tony Ramos, Susana Vieira, Cauã Reymond, Gloria Pires, Débora Falabella e Agatha Moreira como seus medalhões no elenco da trama principal.
“É uma novela clássica, que mostra a força do amor e a superação. Com uma trama que se apresenta por meio de um grande drama amoroso e uma luta por herança, dentro de um ambiente agrícola, rural, uma parte do País ainda desconhecida por muitos, de uma maneira que não estamos acostumados a ver em novelas”, contou diretor artístico Luiz Henrique Rios, que usou a região e costumes do Centro-Oeste, mais precisamente a cidade fictícia Nova Primavera, no Mato Grosso do Sul, como pano de fundo da história.
A abertura será embalada por um clássico do sertanejo, Sinônimos, na voz de Chitãozinho & Xororó, com participação especial da jovem cantora Ana Castela.
MISTÉRIOS
A música sertaneja será destaque também no núcleo do Bar de Cândida, personagem de Susana Vieira, que não fazia novelas desde 2019 e que será responsável por guardar todos os mistérios que podem transformar a vida do maior produtor rural da região, Antônio La Selva, personagem de Tony Ramos.
Cândida também terá em suas mãos informações sobre o passado de Irene, vivida por Gloria Pires, e a verdade sobre Agatha, com participação de Bianca Bin, a mãe do primogênito de Antônio, Caio, papel de Cauã Reymond.
Para o diretor, o momento é bem “interessante” quando se fala de “canções tanto no universo country internacional quanto no universo sertanejo, das canções mais antigas às modernas”. “Há algumas músicas mais clássicas do sertanejo que estamos regravando com vozes atuais, é uma maneira de a gente atualizar um pouco alguns clássicos e renová-los para que eles circulem novamente”, revelou.
Rios define que a novela não só irá falar sobre o “amor romântico”, mas sim sobre “superação, justiça e reparação”. E Carrasco compreende que os grandes sucessos das suas histórias se dão pelas suas “emoções autênticas” que atingem o público.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.