TBT: A garota do apito de Maringá; você se lembra dela?
Quem costumava trafegar pelas ruas e avenidas de Maringá antes de 2013, provavelmente já deve ter presenciado essa cena: uma mulher, andando entre os carros (em movimento, ou não), e apitando sem parar. Para muitos, ela era chamada apenas pelo apelido de mulher do apito, ou garota do apito. Para outros, com quem conversava entre um silvo e outro, ela dizia que se chamava Ivone. Mas, a verdade é que essa personagem icônica de Maringá, se chama Dulcelina e atualmente mora a mais de 600 quilômetros da Cidade Canção.
Não são mais os motoristas de Maringá que buzinam e observam a garota do apito perambular pela cidade, em meios aos veículos. O GMC Online apurou com a família que atualmente ela mora com uma irmã, em Hortolândia, interior de São Paulo.
A história contada pelos familiares é que Dulcelina ganhou o apito de um comerciante de Maringá. A orientação que teria recebido era que fizesse bastante barulho quando estivesse caminhando na rua, para que os motoristas a notassem e ela não fosse atropelada.
Dulcelina se mudou para o interior de São Paulo após os pais e irmã que moravam em Maringá morrerem. Hoje em dia ela não usa mais o apito. As restrições impostas pela pandemia também têm dificultado um pouco os passeios. Outra diversão da garota do apito é assistir televisão, principalmente o programa Chaves.
Dulcelina tem 43 anos e foi diagnosticada com esquizofrenia, segundo a família. A doença está controlada com o uso de medicação.