Carlo Ancelotti já esteve no comando do Bayern de Munique. Em 2017, acabou demitido após levar 3 a 0 do Paris Saint-Germain na segunda rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Nesta terça-feira, pelas quartas de final da competição, ele volta ao Allianz Arena como rival, dirigindo o Real Madrid, mas garante que sem sentimento de vingança. O treinador merengue prega enorme respeito ao time bávaro, retribui elogios a Thomas Tuchel e prega “jogo perfeito” para os espanhóis levarem a decisão viva para a Espanha.
“Amanhã (terça-feira) não haverá vingança. Tive a sorte de treinar o Bayern, poderia ter ficado mais tempo, mas tenho boas recordações dos meus anos aqui”, afirmou o treinador, já na Alemanha, garantindo que não tem ressentimentos pela saída do clube. Sempre frisa, porém, que o trabalho na época era bom, “com vitórias na maioria dos jogos.”
Para o duelo de ida das quartas de final da Liga dos Campeões, o técnico italiano faz questão de frisar a força do Bayern e deixa a perda do título alemão em segundo plano – após 11 conquistas seguidas, o time perdeu a taça para o Bayer Leverkusen.
“Temos muito respeito pelo Bayern. Eles foram espetaculares contra o Arsenal e olhamos para esses jogos (oitavas de final), não para a temporada na Bundesliga. É preciso levar em conta a história deles na Liga dos Campeões, isso é um fator importante”, frisou.
“É um novo jogo e uma nova história será escrita. (Assim como o Real Madrid) Eles são fortes na transição, podem jogar de diferentes formas, são muito perigosos. Temos de defender bem e evitar contra-ataques. Temos de fazer um jogo perfeito.”
Elogiado por Tuchel, que jogou o favoritismo ao Real Madrid, Ancelotti retribuiu as palavras e revelou enorme carinho pelo técnico alemão. “É um grande treinador, espetacular a nível tático. Tenho muito respeito e muito carinho por ele.”
O técnico garantiu que Thcouaméni começa a partida, sem ainda definir em qual posição, e elogiou o retorno aos gramados de Eder Militão, titular novamente no 1 a 0 sobre a Real Sociedad. Admitiu, contudo, que não tem espaço para todo mundo e, novamente, será injusto quando definir os 11 iniciais.