Arana fala de ansiedade na final da Libertadores contra o Botafogo: ‘Hora da taça voltar a BH’


Por Agência Estado

Lateral do Atlético-MG, Guilherme Arana disse que os últimos dias antes da final da Libertadores contra o Botafogo no sábado, em Buenos Aires, procura se desligar das notícias devido à ansiedade gigantesca. “Esses últimos dias é até difícil dormir”, afirmou o jogador à ESPN.

Três vezes campeão brasileiro, uma da Copa do Brasil e ouro olímpico nos Jogos de Tóquio, em 2021, o lateral do Atlético-MG ainda persegue o título da Libertadores e lembra a queda nas semifinais de 2021, diante do Palmeiras. “Éramos os favoritos e acabamos caindo. Agora é a hora de a taça voltar para BH”, disse Arana, lembrando da conquista de 2013.

Arana disse que os dias de treinamento serão de muito estudo sobre o Botafogo. “É a equipe que vive um grande momento e joga o melhor futebol do Brasileiro”, afirmou o jogador sobre o líder do nacional, com 3 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, Palmeiras, a duas rodadas do encerramento.

“Não estamos bem no Brasileiro e não é de agora, mas nas Copas estamos indo muito bem”, afirmou o lateral. O Atlético-MG é apenas o décimo colocado no Brasileiro e, além da Libertadores, também chegou à decisão da Copa do Brasil, na qual perdeu para o Flamengo. “Nosso objetivo é dar alegria ao torcedor”, afirmou o jogador que tem um gol e três assistências em 12 partidas na Libertadores.

O técnico do Atlético-MG, o argentino Gabriel Milito, classifica a partida de sábado no Monumental de Nuñez como a mais “importante de toda a América”. “Todos que participam da Libertadores e os que não jogam sonham em chegar à final”, afirmou o treinador.

Milito concorda com Guilherme Arana sobre o melhor desempenho da equipe nas Copas. “Estamos na final merecidamente e não por sorte ou por um milagre de Everson”, disse o técnico, ressaltando a qualidade do rival. “O Botafogo também chegou merecidamente e é muito forte. Será uma grande final.”

A motivação é um aspecto que o técnico argentino pretende trabalhar até a decisão. “Neste jogo não falta motivação, mas jogar com motivação extra também não é bom. É preciso controle emocional”, afirmou Milito, que ressaltou ainda o calendário cheio do Atlético-MG. Desde a semifinal contra o River Plate no dia 29 de outubro, o time disputou 7 partidas (cinco pelo Brasileiro e as duas decisivas pela Copa do Brasil). “Mas não há desculpas. Agora é a final.”

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