Argentina, Equador e Chile vencem no fechamento da 12ª rodada das Eliminatórias


Por Agência Estado

Argentina, Equador e Chile venceram suas partidas, nesta terça-feira, no fechamento da 12ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Com a vitória sobre os peruanos, por 1 a 0, os argentinos mantiveram a liderança com 25 pontos.

Já o Equador bateu a Colômbia e chegou aos mesmos 19 pontos do rival na terceira colocação. O Paraguai, que empatou com a Bolívia, alcançou os 17 pontos, na sexta colocação, enquanto o Chile venceu a Venezuela para chegar aos nove pontos e deixar o Peru, derrotado pela Argentina, na lanterna.

Em Buenos Aires, no gramado de La Bombonera, em um ‘jogo de ataque contra defesa’, a Argentina derrotou o Peru por 1 a 0. Lautaro Martínez, em um belo voleio, após cruzamento de Messi, fez o gol, aos nove minutos da etapa final.

Apesar do grande entusiasmo da torcida que lotou o estádio do Boca Juniors, a Argentina não conseguiu transformar sua superioridade técnica em gols. Pareceu satisfeita com o resultado, enquanto o Peru não teve forças para reagir. Messi teve atuação discreta.

Em Barranquilla, o Equador venceu a Colômbia, por 1 a 0, com um golaço de Enner Valencia logo aos seis minutos de partida. O atacante do Internacional encarou toda a zaga adversária e finalizou com categoria na saída do goleiro Vargas.

Após o gol equatoriano, a Colômbia pressionou intensamente. O domínio dos anfitriões ficou ainda maior quando Hincapié foi expulso, aos 34 minutos, ao evitar o gol de Córdoba, que já havia driblado o goleiro Galindez, após roubar a bola em recuado errada da zaga equatoriana.

Foram várias as oportunidades. Na melhor delas, aos 13 minutos da etapa final, Arias fugiu com a bola todo o campo de ataque e bateu na saída de Galindez, mas o goleiro equatoriano fez grande defesa.

Aos 24, Jhon Durán conseguiu uma linda virada de fora da área, mas Galindez mais uma vez demonstrou estar com os reflexos em dia. Luis Díaz e James Rodríguez também tentaram, sem sucesso.

No Estádio Municipal El Alto, o Paraguai arrancou um importante empate, por 2 a 2, com a Bolívia, com direito a bonito gol de Enciso aos 45 minutos do segundo tempo.

Conhecedores dos efeitos que a altitude de 4.100 metros em El Alto causam na bola, os jogadores bolivianos arriscaram vários chutes de longa distância, exigindo boas defesas de Gatito Fernández.

Mas o primeiro gol, aos 15 minutos de jogo, saiu em um lançamento para Vaca, que demonstrou calma e tranquilidade para abrir o placar.

O empate do Paraguai só veio aos 26 minutos da etapa final, com Almirón, que finalizou uma bela jogada de todo o ataque da seleção visitante.

Aos 34, Miguelito colocou a Bolívia novamente em vantagem em cobrança de pênalti. O chute foi ruim, mas a bola acabou passando por debaixo do corpo de Gatito.

O fim de jogo foi marcado pela pressão paraguaia. Na tentativa de catimbar o final da partida, uma segunda bola foi atirada em campo e os jogadores bolivianos chegaram a chutá-la em direção aos atletas paraguaios que estavam com a outra bola.

Mas não adiantou. Enciso escapou pela esquerda e em alta velocidade se aproximou da área e bateu forte para decretar o empate.

Em Santiago, Chile e Venezuela fizeram o jogo mais movimentado com as duas equipes procurando o ataque o tempo todo. A vitória dos chilenos foi por 4 a 2, de virada.

O primeiro gol foi ‘brasileiro’. Aos 12 minutos, Soteldo partiu em direção ao gol e tocou para Savarino bater forme e fazer 1 a 0 para a Venezuela. Aos 19, veio o empate do Chile, com Vargas, con finalização cruzada.

O jogo foi intenso e aos 22 saiu o segundo gol da Venezuela em um lindo chute do zagueiro Rubén Ramírez de fora da área. A resposta do Chile veio aos 37 e na mesma ‘moeda’. Cepeda acertou beleza de chute para fazer 3 a 2. O quarto gol chileno aconteceu no primeiro minuto da etapa final de novo com um belo chute de Cepeda.

Apesar das várias alterações na segunda etapa, as equipes não mantiveram o mesmo ritmo e as oportunidades de gol diminuíram. O Chile chegou a marcar um quinto gol, com Luciano Cabral, mas o VAR anulou o lance.

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