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12 de agosto de 2024

As histórias das 20 medalhas do Brasil nas Olimpíadas de Paris-2024


Por Agência Estado Publicado 12/08/2024 às 16h20
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A delegação brasileira se despede dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 com 20 medalhas conquistadas, sendo três de ouro, sete de prata e dez de bronze. O resultado deixou o País no 20º lugar do quadro de medalhas, oito posições abaixo em relação à Olimpíada de Tóquio, disputada em 2021, quando o Brasil faturou sete ouros, seis pratas e oito bronzes.

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Foto: Reprodução

Beatriz Souza

A primeira medalha de ouro do Brasil em Paris foi conquistada no judô com Beatriz Souza. Na categoria acima de 78kg, a judoca não contava com o favoritismo, mas foi mostrando nos tatames da arena provisória montada no Campo de Marte que poderia buscar o lugar mais alto do pódio. No caminho, ela derrotou Izayana Marenco, da Nicarágua, a sul-coreana Kim Ha-yun e a francesa Romane Dicko. Na final, não deu chances para Raz Hershko, de Israel, e foi campeã com um waza-ari. Após o ouro, Bia se emocionou ao lembrar da avó.

Rebeca Andrade

Na ginástica artística, Rebeca Andrade subiu quatro vezes ao pódio e se tornou a atleta brasileira com mais medalhas olímpicas na história: seis. A ginasta de Guarulhos levou o ouro no solo em disputa acirrada com Simone Biles e recheada de polêmica após a revisão de nota da ginasta norte-americana Jordan Chiles que tirou a romena Ana Barbosu do pódio. A Romênia tenta reverter também uma punição a outra ginasta, Sabrina Voinea, que lhe daria o bronze.

Rebeca também conquistou duas pratas. Uma no individual geral, que busca apontar a ginasta mais completa do mundo. Novamente, Biles foi a principal concorrente. No salto, prova em que a brasileira faturou o ouro em Tóquio, havia a expectativa de que fosse feito um novo salto, mais difícil e com nota maior, mas Rebeca preferiu realizar os movimentos aos quais já estava habituada e ficou em segundo lugar.

Ana Patrícia e Duda

Líderes do ranking e apontadas como favoritas à medalha de ouro, Ana Patrícia e Duda não decepcionaram na arena montada aos pés da Torre Eiffel. Com uma campanha perfeita, elas conseguiram a medalha de ouro em uma decisão tensa contra rivais canadenses, com discussão, dedo em riste e emoção.

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Foto: @photos.lulu/COB e FIVB

Futebol feminino

A seleção brasileira chegou aos Jogos Olímpicos desacreditada. Em um grupo complicado, seria difícil confiar até mesmo na classificação. A vaga nas quartas de final se confirmou apesar das derrotas para Espanha – em que Marta foi expulsa – e Japão – que conquistou a virada nos acréscimos. A única vitória foi na estreia diante da Nigéria. No mata-mata, a equipe de Arthur Elias se encontrou e superou favoritas: França e Espanha. Uma das marcas dessa campanha foi sustentar os placares durante acréscimos incomuns, que superaram os 20 minutos. Na final olímpica, o Brasil foi melhor do que os EUA, mas pecou na finalização e foi derrotado por 1 a 0, ficando com a medalha de prata no jogo que marcou a despedida de Marta em jogos oficiais pela seleção.

Willian Lima

A primeira medalha do Brasil nos Jogos de Paris veio com Willian Lima, do judô. Ele também chegou à capital francesa distante da lista de favoritos. Na campanha, deixou para trás Sardor Nurillaev, do Usbequistão, Serdar Rahimov, do Turcomenistão, Yondonperenlein Baskhüü, da Mongólia, e Gusman Kyrgyzbayev, do Casaquistão. Na final, foi derrotado pelo japonês Hifumi Abe. No pódio, o brasileiro quebrou os protocolos para comemorar com a família e mostrar a prata para o filho.

Caio Bonfim

A marcha atlética trouxe pela primeira vez uma medalha para o Brasil, com Caio Bonfim. No Trocadéro, o brasileiro se manteve no pelotão da frente por quase toda a prova, mas sofreu penalizações que o obrigaram a diminuir o ritmo e limitar sua disputa pela prata. Após a prova, Caio se emocionou e lembrou das ofensas que recebia pelo movimento feito com os quadris para marchar.

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Foto: Reprodução/Instagram/@caiobonfims

Tatiana Weston-Webb

No Taiti, Tati Weston-Webb ficou perto de trazer uma medalha dourada. No entanto, a decisão dos juízes na avaliação da sua última onda deixou a gaúcha-havaiana com a prata. Em entrevista ao Estadão, ela afirmou que entendia que a nota poderia ter sido melhor levando-a ao lugar mais alto do pódio.

Isaquias Queiroz

Na canoagem velocidade, Isaquias Queiroz obteve sua quinta medalha olímpica. Na disputa do C1 1000 metros, o brasileiro protagonizou uma arrancada espetacular na reta final, ultrapassou adversários e conquistou a prata. Foi sua quinta medalha olímpica.

Larissa Pimenta

No judô, Larissa Pimenta faturou a medalha de bronze após uma campanha de recuperação, passando pela repescagem. A brasileira foi eliminada pela francesa Amandine Buchard e superou a alemã Mascha Ballhaus e a italiana Odette Giuffrida para levar o bronze. Larissa passou por uma grave lesão no ano anterior aos Jogos de Paris e pensou que não seria mais capaz de lutar.

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Foto: Wander Roberto/COB

Equipes do judô

Na disputa por equipes, o judô brasileiro conquistou a medalha de bronze. Após cair para a Alemanha, o Brasil participou da repescagem, derrotou a Sérvia e encarou a Itália no último confronto. Após estar vencendo por uma boa vantagem, viu os italianos reagirem e igualarem a disputa. No sorteio, uma nova luta foi definida, com Rafaela Silva que derrotou a italiana Veronica Toniolo e garantiu um lugar no pódio para o País.

Rayssa Leal

A skatista de 16 anos roubou a cena no primeiro fim de semana de competição nos Jogos de Paris. Apesar de uma classificação tensa para a final, a brasileira conseguiu competir em alto nível e se recuperar na decisão para ficar com o bronze.

Ginástica artística por equipes feminina

Outro time que obteve um lugar no pódio pelo Brasil foi o da ginástica artística feminina. Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira representaram o País em todos os aparelhos. Depois de começar atrás, a equipe nacional conseguiu superar as adversárias na pontuação final do último aparelho e levou o bronze.

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Foto: Reprodução/Instagram/@cazetv_oficial

Beatriz Ferreira

Grande esperança de medalha de ouro para o Brasil, Bia Ferreira foi derrotada na semifinal olímpica pela campeã Kellie Harrington, da Irlanda. O resultado deixou a boxeadora com o bronze. Foi a despedida de Bia dos Jogos. Agora ela vai focar na carreira no boxe profissional. Após a derrota, o técnico Mateus Alves não poupou a equipe nacional de críticas.

Gabriel Medina

O mar sem ondas no Taiti impediu o sonho de Gabriel Medina de subir no lugar mais alto do pódio. O brasileiro não conseguiu surfar uma segunda onda e foi eliminado pelo australiano Jack Robinson na semifinal. Na decisão do bronze, superou o peruano Alonso Correa.

Augusto Akio

O malabarismo jogou holofotes sobre Augusto Akio na disputa da final do skate park em Paris. O curitibano, que tem um estilo peculiar, fez uma volta perfeita na última tentativa e conquistou a medalha de bronze na Praça da Concórdia.

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Foto: @photos.lulu/Luiza Moraes/COB

Netinho

Edival Pontes, o Netinho, conquistou a medalha de bronze no taekwondo em uma campanha de recuperação que também passou pela repescagem. O brasileiro perdeu a luta de estreia para o vice-campeão olímpico Zaid Kareem, dos Emirados Árabes Unidos, e teve de torcer para o emiradense chegar à decisão, o que ocorreu. Assim, pôde participar da repescagem e derrotou o turco Hakan Reçber e o espanhol Javier Pérez para ficar com um lugar no pódio.

Alison dos Santos

Piu, como é conhecido Alison dos Santos, é o principal nome do Brasil no atletismo. Depois de um ciclo muito promissor, marcado por uma grave lesão, a confiança do pódio foi estabelecida. No entanto, as fases preliminares da disputa dos 400 metros com barreiras deixaram dúvidas sobre seu rendimento. Na final, no Stade de France, Piu fez o seu dever e terminou a prova no terceiro lugar, ganhando mais uma medalha de bronze.

As informações são da  Agência Estado.

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