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22 de novembro de 2024

Brasil fica em 16º e não vai à final do revezamento 4x100m medley misto em Paris-2024


Por Agência Estado Publicado 02/08/2024 às 08h15
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Foto: Satiro Sodré/CBDA

A equipe brasileira do revezamento 4×100 metros medley misto ficou em 16º e último lugar nas eliminatórias desta sexta-feira e não conseguiu alcançar a final da prova na Olimpíada de Paris-2024. O time formado por Guilherme Basseto, Gabrielle Roncatto, Nicolas Albiero e Stephanie Balduccini registrou o tempo de 3min57s27.

Basseto iniciou a disputa com o nado costas e marcou 54s32. Na sequência, Gabrielle Roncatto caiu na água para nadar o estilo borboleta e entregou com 2min11s06. O nadador seguinte foi Nicolas Albiero, com o peito: 3min03s33. E Stephanie Balduccini fechou, com o estilo livre, encerrando com 3min57s27.

Ao fim da prova, Albiero revelou que a formação inicial seria outra. “Tivemos algumas mudanças hoje mais cedo”, afirmou, em entrevista em inglês, ao canal SporTV. Basseto, por sua vez, lamentou o resultado. “Infelizmente não foi da maneira que a gente treinou”, declarou.

Nos 800m livre, Maria Fernanda Costa disputou sua última prova na capital francesa. Ela obteve o 10º melhor tempo, com 8min32s20, e não conseguiu a vaga na final

“Saio da prova insatisfeita. Não tenho o que falar. Não é o meu melhor. Eu estou muito cansada. Foi uma semana cansativa. Eu senti a prova de hoje, mas não justifica muito o meu resultado. Eu tenho que aprender a nadar essa prova, preciso dividir ela melhor. Minha participação na Olimpíada termina hoje. Eu saio feliz por ter realizado um sonho e por ter alcançado os recordes”, comentou a brasileira em entrevista ao canal SporTV.

Mais cedo, Kayky Mota foi o primeiro brasileiro a cair na água nesta sexta. Ele ficou em oitavo e último lugar de sua bateria nas eliminatórias dos 100 metros borboleta, com o tempo de 52s11, sua melhor marca da temporada. No geral, ficou em 22º entre 40 nadadores. Somente os 16 melhores avançaram às semifinais da prova.

“É simples estar aqui, mas não quer dizer que vai ser fácil, a jornada é dura. Foi meu melhor tempo no ano, foi uma semana muito dura, fiquei doente no começo (resfriado). Estava muito bem mentalmente, emocionalmente, sabendo controlar todas as adversidades, mas não foi dessa vez”, comentou o nadador. “A gente faz de tudo para estar aqui, mas não deu. Vamos continuar no processo, ajustar o que tem que ajustar. Eu acredito em três pilares: físico, mental, e sua própria alma. São coisas que venho trabalhando com meus psicólogos. E quero agradecer todas as pessoas que estiveram comigo nessa jornada.”

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