Duas vezes melhor jogador de futsal do mundo, Falcão visita Maringá

Falcão, que foi eleito duas vezes o melhor jogador de futsal do mundo, visitou Maringá. O Campeão Pan-Americano de Futsal pela Seleção Brasileira esteve na Unicesumar nesta quarta-feira, 25, para conhecer as instalações da instituição e falar sobre o projeto Educa Esporte, que oferece bolsas de estudos para atletas, que querem se preparar para uma futura carreira.
No currículo, um Pan-Americano de Futsal em 2007 e dois Mundiais pela Seleção Brasileira, em 2008 e 2012, além de ter sido eleito duas vezes o melhor jogador do mundo na categoria. Essas e muitas outras conquistas credenciaram a Alessandro Rosa Vieira, popularmente conhecido como Falcão, o título de ‘Rei do Futsal’.
Mas até mesmo a majestade precisa se preparar para quando o reinado acaba. E Falcão é um exemplo disso. Aposentado das quadras desde 2018, o agora ex-atleta não parou. Ele segue estudando, se qualificando para uma futura carreira. E foi por conta disso que o ex-ala da Seleção Brasileira esteve em Maringá nesta quarta-feira, 25.
Ele visitou as instalações da Unicesumar, onde é embaixador do projeto Educa Esporte, que oferece bolsas de estudos para atletas e patrocina projetos esportivos em todo o Brasil. Conforme o ex-jogador, a carreira dos atletas de alto rendimento é curta. E é preciso estar preparado. “Geralmente o atleta que só joga independente do esporte ele dilui quinze anos de carreira em oitenta anos de vida, então o atleta tem que ter o pós carreira. A carreira é para te dar um start e o pós-carreira é para você seguir, até para você ter um trabalho, entender o que você está fazendo. Não dá mais só para jogar bem, ter uma história no clube e depois te colocarem com um cargo sem preparo. Então acho que essa gestão esportiva vai preparar muitos atletas a se tornarem ex-atletas e preparados a seguir em um cargo de confiança dos investidores”.
O projeto Educa Esporte já existe há cerca de dois anos. Antigamente, para um atleta fazer uma graduação era difícil, por conta da rotina. Hoje, com as facilidades do Ensino à Distância (EaD), esse caminho ficou mais curto, como explica o Diretor de Relações Institucionais da Unicesumar, José Saviani. “A gente fala que o atleta morre duas vezes. Uma vez quando para de jogar, e morre quando morre mesmo. A gente fala que ele morre quando para de jogar porque praticamente às fica sem rumo, fez aquilo a vida inteira né, treinou, descansou, se cuidou dormiu, treinou, jogou, descansou, ou seja, quando ele termina a carreira praticamente não se preparou geralmente para o pós carreira, e aí é onde o atleta muitas vezes acaba se perdendo, gastando todas as suas economias que juntou ao longo da carreira, e aí a formação acadêmica já direciona ele para o mercado de trabalho”.