Elano lamenta ausência de Neymar na seleção: ‘É a referência e terão de jogar para ele’


Por Agência Estado
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Foto: Reprodução/Instagram/@neymarjr

A seleção brasileira chega à disputa da Copa América invicta na direção de Dorival Júnior, mas sob desconfiança. Mesmo satisfeito com a reformulação feita pelo treinador, o ex-meia Elano ainda vê o amigo Neymar como o “cara” para defender o País nas principais competições, prevê retorno em alto estilo do craque e admite que ele está “fazendo falta” na esquadra nacional.

Neymar está em reta final de recuperação de cirurgia no joelho esquerdo após romper o ligamento cruzado anterior. Já faz as primeiras atividades no Al-Hilal, da Arábia Saudita, e deve voltar a jogar a partir de setembro.

Elano gostaria que ele já estivesse em condições de atuar na Copa América. “Neymar sempre faz falta, é a referência. A equipe começou bem com o Dorival Júnior e ele voltará voando, o que vai ser bom para todo mundo”, projeta o ex-meio-campista, que está sempre trocando mensagens com o ex-parceiro de Santos, com o qual ganhou a Copa Libertadores de 2011.

“Seleção é o lugar dos melhores. E ele é a estrela, o maior artilheiro, o cara decisivo. Claro, terá de voltar com espírito coletivo de time. Mas com Neymar em campo, a equipe sempre terá de jogar para ele”, afirma o ex-jogador.

Apesar de estar sempre em contato com Neymar, Elano evita entrar nas polêmicas do amigo. Dia desses, Neymar apareceu nas redes sociais batendo boca com Luana Piovani e também com Diogo Defante. “O que ele faz fora de campo eu não comento. É coisa particular dele, ele quem cuida da vida dele. Eu torço apenas por sua recuperação.”

Sem Neymar, e já dando Vinícius Júnior como vencedor da Bola de Ouro, Elano aposta que Rodrygo, revelado no Santos, será o destaque da Copa América, na qual prevê título brasileiro com 2 a 1 sobre a Argentina na final.

Com o curso de técnico completo na CBF e a licença B em mãos, Elano se prepara para voos altos na carreira de treinador. Depois de comandar Ferroviária e Inter de Limeira, ele busca projetos longos.

“Agora posso trabalhar na Libertadores, na Sul-Americana, em projetos a longo prazo. Nada de pegar times por quatro ou cinco meses”, diz. “Tenho experiência de 21 anos, sou um estudioso de futebol, quero seguir carreira, mesmo que seja em equipes sub-20.”

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