Estêvão jogou pouco em sua primeira convocação para a seleção brasileira. Entrou no decorrer dos dois jogos da Eliminatórias Sul-Americanas, contra Equador e Paraguai. Se ainda dá os primeiros passos com a equipe nacional, o jovem atacante é peça indispensável no esquema palmeirense e, menos de 12 horas após a derrota em Assunção, por 1 a 0 para os paraguaios, já estava na Academia de Futebol trabalhando com os companheiros de time.
Abel Ferreira aprimora a equipe para evitar surpresas diante do Criciúma, domingo, na Allianz Parque, e Estêvão é um dos diferenciais para a equipe somar a terceira vitória seguida no Brasileirão, onde o time está forte pelo tricampeonato.
No treino da manhã desta quarta-feira, os jogadores fizeram diferentes atividades, com ênfase em enfrentamentos no último terço do campo, além de ultrapassagens, cruzamentos e finalizações. Já Estêvão realizou um trabalho regenerativo à parte do elenco para evitar problemas musculares.
Em recuperação de cirurgia no joelho esquerdo e na torcida pelo grupo, o lateral-esquerdo Piquerez acompanhou as atividades e falou sobre como anda a recuperação. O uruguaio só volta a jogar em 2025.
“É a primeira grande lesão que eu tenho, a mais longa em tempo de recuperação. Quando aconteceu, foi algo muito chato, triste. Nenhum jogador quer que aconteça, mas, como eu já venho falando algumas vezes, a gente trabalha com o corpo, então são circunstâncias que acontecem”, frisou. “Quando eu soube, tentei digerir da melhor maneira possível e focar na recuperação para poder voltar o quanto antes”, disse, comemorando que tudo está andando bem na reabilitação graças ao apoio de muita gente.
“Foi muito importante o apoio da família, das pessoas próximas, do pessoal do clube. A verdade é que são 100% profissionais e tenho tudo para focar na recuperação. Venho me recuperando muito bem, já estou entrando quase na etapa final. Estou 100% focado nisso e agradecido também a todos os colegas de trabalho”, celebrou.
E revelou seu lado torcedor/apoiador. “Sem sombra de dúvidas, é muito mais difícil assistir a um jogo de fora. O nervosismo que você passa é incontrolável”, admitiu. “Dentro do campo, você controla essas coisas. Agosto foi um mês difícil para nós, mas a vida continua, o elenco retomou o caminho das vitórias e isso é muito importante porque ainda temos o Brasileirão e a gente quer brigar pelo tricampeonato”, afirmou, também festejando o apoio da torcida.
“A verdade é que o carinho do torcedor palmeirense é muito grande e muito importante para mim. A grande maioria das mensagens que eu recebo é de ‘volta logo’, ‘se recupera logo’ e isso é muito, muito importante, me deixa muito feliz. Sou querido na torcida e esse carinho é recíproco.”