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06 de dezembro de 2025

Após empate no primeiro jogo, Castilho vê Maringá FC com mais chances que em finais anteriores


Por Felippe Gabriel Publicado 27/03/2025 às 15h59
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A decisão do Campeonato Paranaense será neste neste sábado, 29, entre Operário e Maringá FC no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa. A partida de volta da final está marcada para às 16h. A partir das 15h, a CBN Maringá transmite o duelo ao vivo.

Após 10 anos, o Fantasma volta à final, depois de ter sido campeão em 2015, sobre o Coritiba. Já o Dogão chega à sua quarta decisão na história, sendo três nas últimas quatro edições do estadual. Em 2022, o Maringá FC foi derrotado pelo Coritiba e, em 24, pelo Athletico. Nas duas temporadas, o time tricolor foi derrotado nas duas partidas, em casa e fora.

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Neste ano, o primeiro jogo terminou empatado em 2 a 2, no Estádio Willie Davids, em Maringá, deixando o confronto aberto. Segundo o treinador Jorge Castilho, que comandava a equipe nas outras duas finais, não ter perdido no primeiro jogo fará grande diferença no anímico do time para buscar o título inédito.

— O diferente das outras finais é a condição que nós estamos chegando. Nós estamos chegando com 50% e o Operário com 50%. Nas outras finais nós sempre fomos disputá-las com um placar adverso. E aí nós tínhamos que reverter placar dentro da casa dos grandes. E agora a diferença é essa. Eu tenho certeza que essa diferença vai nos ajudar no sábado — disse Castilho.

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Foto: Wendel Gomes/MFC

— Toda derrota, independente de ser final ou não, traz algum aprendizado. Eu acredito que nós estamos vivendo um grande momento e estamos preparados para uma final de Campeonato Paranaense. E é um jogo que o nosso estado anímico está muito alto, os jogadores estão muito concentrados. Então eu acho que esse é o “algo mais” para essa final. Não que os outros não estivessem, mas a situação era diferente e nos faz ficar mais concentrados — completou o treinador.

Quem também esteve presente nas finais anteriores pelo Maringá FC foi o zagueiro Ronald. O camisa 3 não atuou na partida de ida por suspensão, mas agora volta ao time titular, possivelmente como capitão. O jogador comparou as três decisões de campeonato e destacou a capacidade da equipe em buscar o empate na ida.

— Na primeira final contra o Coritiba, foi o meu primeiro ano como profissional. Sabíamos da dificuldade, que o Coritiba era um time muito forte, e no jogo em casa a gente sabia que era muito importante a gente sair vivo. E a gente acabou sendo derrotado por 2×1. A final do ano passado a mesma coisa, no finalzinho a gente acaba tomando o gol do Pablo. Sabíamos da dificuldade também pelo Athletico querer se distanciar em títulos estaduais. E esse ano tá sendo totalmente diferente pela crescente que tá sendo o nosso grupo, o campeonato que a gente vem fazendo, incluindo também a Copa do Brasil. E saímos daqui vivos. Pela forma que foi o jogo, a gente toma 2×0 no começo do jogo e vamos pro intervalo com 2×1, sendo resilientes, focados. Em nenhum momento a gente deixou de jogar, retrancou, a gente foi buscar o empate, por pouco também a gente não vira o jogo. Então, a preparação está sendo a melhor de todas. Sabemos que vai ser difícil lá também, porque o estádio vai estar lotado, sabemos que o estádio lá é pequeno, então a torcida vai fazer barulho. Vai ser um ótimo jogo e se Deus quiser nós vamos sair campeões — afirmou Ronald.

Caso Operário e Maringá FC empatem mais um vez na partida deste sábado, a decisão do Campeonato Paranaense será nos pênaltis. Enquanto o time de Ponta Grossa decidiu as quartas de final e a semifinal nas penalidades máximas, o Dogão aonda não teve a experiência nesta temporada. Castilho, no entanto, garante que a equipe está preparada para a possibilidade.

— Nós treinamos todas as possibilidades, nós estudamos todas as possibilidades, porque é uma final de campeonato, tudo pode acontecer. Os pênaltis são treinados, serão treinados até o dia da viagem, e nós estamos trabalhando muito essa questão de pênalti também, porque em final tudo pode acontecer. Eles [Operário] estão preparados porque jogaram duas [decisões por pênaltis], pode ser, só que pênalti é muito momento do batedor e do goleiro, eu acredito muito nisso. Nós não sabemos como vai estar o emocional dos atletas, como foi e como vai estar em uma final, então acho que isso é muito de momento — finalizou o treinador.

Operário e Maringá FC se enfrentam neste sábado com expectativa de casa lotada. Os setores mandante e visitante do Estádio Germano Krüger, que tem capacidade para 10.842 torcedores, tiveram todos os ingressos esgotados. Em Maringá, o Dogão, com apoio da Prefeitura, vai instalar um telão no WD para os torcedores acompanharem a final.

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