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12 de dezembro de 2025

Chipp elogia defesa, mas lamenta erros individuais no tropeço diante do Itabaiana


Por Felippe Gabriel Publicado 25/08/2025 às 14h38
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O Maringá FC ficou duas vezes atrás no placar contra o Itabaiana e precisou buscar os gols para sair com um empate em 2 a 2 neste domingo, 24, pela 18ª rodada da Série C do Brasileirão.

Todos os quatro gols foram marcados no primeiro tempo. Karl – logo aos dois minutos – e Leilson fizeram para o time sergipano, enquanto Max Miller e Luiz Fernando – com um golaço de bicicleta – empataram para o Dogão. A reclamação por parte da torcida foi pela maneira como o Itabaiana chegou às redes, após duas falhas defensivas do Maringá FC, especialmente do lateral Thiago Rosa.

— Os dois gols foram gols laterais. E a gente trabalhou muito. Mas é o jogo, é a circunstância do jogo. Já conversamos sobre isso. Hoje ajustamos no intervalo. No segundo tempo não sofremos em nenhum momento com os laterais. Mas são situações que a equipe deles faz. E fizeram, na verdade, muito na Série C. E a gente estava pronto. Mas muitas vezes a outra equipe também trabalha. A outra equipe também tem ajustes. E evidentemente não esperávamos tomar dois gols com rebote lateral. Mas aconteceu. A nossa equipe mudou bastante o sistema defensivo, que duelou muito. E não foi por causa disso que a gente não ganhou o jogo — disse o técnico Rodrigo Chipp em entrevista coletiva.

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Rodrigo Chipp tem uma vitória e dois empates no comando do Maringá FC | Foto: Reprodução/MFC TV

Apesar do gols tomados, Chipp elogiou muito o sistema defensivo de sua equipe que, segundo ele, não sofreu com o ataque adversário em outros momentos. Ele destacou as mudanças na escalação, com Jhow iniciando entre os titulares e Buga sendo improvisado no lugar de Tito.

— O futebol tem duas equipes. A gente não consegue prever todos os movimentos. A nossa forma de jogar era um pouco diferente. A gente ficava um pouco mais exposto. Mas hoje foram gols não criados. Teve falhas. Todo ser humano falha. E a gente queria muito mais que o adversário. Chegou com situações, novamente, como contra o Figueirense, para virar o jogo. Nosso time foi guerreiro. A nossa defesa foi muito competente, na minha opinião. Porque a gente só vê os lances cruciais que falham. Não vê tudo que faz também de positivo. A nossa equipe, no geral, o sistema defensivo segurou muitos ataques deles. Conseguiu ajustar melhor os duelos. O jogo foi muito aberto o tempo inteiro. É uma equipe que joga com bola longa o tempo inteiro. Então, foi um jogo bem difícil. Quanto a isso, a nossa equipe, a linha defensiva, conseguiu se ajustar dentro das dificuldades do jogo. 

O zagueiro Tito se recuperava de uma lesão que o tirou da partida contra o Retrô e era dúvida para entrar em campo no Sergipe. Na escalação divulgada antes do jogo, o camisa 13 apareceu entre os titulares, mas o clube informou que o jogador sentiu um novo desconforto durante o aquecimento. Assim, Buga ganhou a vaga de titular.

No intervalo, porém, Tito entrou no lugar de Jhow, contrariando as suspeitas de que ele não teria mais condições de jogo. Rodrigo Chipp explicou a entrada do zagueiro, que jogou no sacrifício no segundo tempo e teve o desempenho elogiado pelo comandante.

— O Tito era para iniciar. Conversamos antes do jogo. Em uma decisão comum com o departamento médico, a gente optou por segurá-lo. Ele estava um pouco inseguro. Um jogador que teve uma recuperação fantástica no nosso departamento médico. Em pouco tempo, uma lesão de grau 2, em menos de duas semanas já está em campo. Isso aí é um belo trabalho que se faz. Mas no início ele estava com um pouco de insegurança, porque ele treinou ontem, foi o único treino que ele fez. Mas foi na circunstância do jogo. Conversei com ele no intervalo. Ele foi guerreiro, jogou com restrição, com limitação, e conseguiu bloquear o 9 deles, que era o jogador mais perigoso.

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Dogão ainda tem chances de ser rebaixado na Série C | Foto: Wendel Gomes/MFC

Com o empate, o Maringá FC ainda não se livrou do rebaixamento e ficou muito distante de uma classificação para a segunda fase, embora seja matematicamente possível. O Dogão é o 15º colocado, com 22 pontos, a três do Z4 e dois do G8.

Uma vitória ontem eliminaria qualquer chance de rebaixamento do Maringá FC, e o resultado foi lamentado por todo o grupo. Porém, o discurso interno do clube ainda será visando a classificação.

— A gente queria ganhar esse jogo porque a gente olhou o tempo inteiro para cima. Ficou uma situação difícil para classificar. Mas vamos lutar até o fim. E, primeiro, também não olhar para baixo. Sabemos que tem um risco também. Mas temos que deixar claro para os jogadores e deixá-los tranquilos para fazer uma boa semana de trabalho, para a gente fazer um grande jogo com o Caxias, que vai ser um jogo bastante difícil. A gente conta com o apoio do torcedor.

O Maringá FC encerra a primeira fase da Série C jogando em casa, diante do Caxias, no próximo sábado, 30, às 17h. A equipe escapa das chances de rebaixamento com um empate. As chances de classificação dependem dos resultados desta segunda-feira, 25.

Para de entrar no G8 na última rodada, caso o tricolor chega com possibilidades, precisará obrigatoriamente vencer o Caxias e torcer por uma série de resultados favoráveis nos outros confrontos. Segundo o site Chance de Gol, o Maringá FC tem 0,5% de chance de classificação. Para o rebaixamento, são 3,8% de chances.

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