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14 de dezembro de 2025

Com Maranhão artilheiro e garçom, números do Maringá FC na temporada atestam instabilidade da equipe


Por Felippe Gabriel Publicado 10/09/2025 às 14h09
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O Maringá FC encerrou a temporada de 2025 sendo eliminado na primeira fase da Série C do Brasileirão, mas com o alívio de ter escapado do rebaixamento na última rodada. Ainda neste ano, o Dogão ficou com o vice-campeonato paranaense e chegou à terceira fase da Copa do Brasil.

Analisando os números do ano, a equipe teve desempenhos distintos jogando em casa e fora, com números bem superiores como mandante. Como visitante, por exemplo, foram apenas quatro vitórias. A excessiva quantidade de empates ao longo da temporada também evidenciou o baixo aproveitamento do time. Além disso, as boas estatísticas de ataque não foram suficientes para contrapor a má atuação defensiva.

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Maranhão foi o maior goleador e assistente do Dogão na temporada | Foto: Fernando Teramatsu/MFC

Individualmente falando, o atleta que mais se destacou no primeiro semestre foi Moraes. O atacante vinha fazendo sua melhor temporada da carreira, a primeira como titular, e terminou o estadual como artilheiro. Já no segundo semestre, o ataque maringaense perdeu força e deu o lugar de protagonismo, em alguns momentos, para os zagueiros.

Mesmo assim, ao lado de Ronald, Tito, Max Miller e Negueba, o centroavante Maranhão terminou a temporada como o nome de maior destaque do elenco, contribuindo para a permanência da equipe na terceira divisão nacional. Os bons números chamaram a atenção do Atlético-GO, que contratou Maranhão por empréstimo.

O GMC Online fez o levantamento dos números coletivos e individuais do Maringá FC na temporada. Confira:

Desempenho nos campeonatos

Foram 40 partidas em 2025, com 14 vitórias, 16 empates e dez derrotas. Ao todo, o Maringá FC marcou 61 gols – uma média de 1,5 por jogo – e sofreu 52 – média de 1,3 por jogo.

Assim, o aproveitamento total do ano foi de 48,33%.

Em casa, o tricolor fez 21 jogos, somando dez vitórias, seis empates e cinco derrotas. Foram 34 gols marcados no Willie Davids (1,6 por partida) e 22 sofridos (1,05 por partida). O aproveitamento em casa foi de 73,01%.

Fora de casa, foram mais 19 jogos. As quatro vitórias, dez empates e cinco derrotas renderam um aproveitamento de apenas 38,59% longe de Maringá. A equipe marcou 27 gols (1,4 por jogo) e sofreu 30 (1,5 por jogo).

+ Público tem queda na Série C, mas ocupação do WD segue com bons números na temporada

Paranaense

Foram 17 jogos pelo estadual, no qual o Maringá FC se classificou em sexto lugar na primeira fase, passou pelo Coritiba nas quartas de final e pelo Athletico nas semis, mas parou diante do Operário na final, na disputa de pênaltis.

A campanha no Paranaense teve sete vitórias, cinco empates e cinco derrotas. Assim, o aproveitamento no estadual foi de 51%.

Foram 28 gols marcados (1,6 por jogo) e 20 sofridos (1,1 por jogo). O Dogão terminou a competição como o melhor ataque (seguido do Operário, com 25 gols) e a terceira pior defesa, à frente apenas de São Joseense (23) e Rio Branco (22).

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Dogão chegou a três vice-campeonatos estaduais em 2025 | Foto: Fernando Teramatsu/MFC

Copa do Brasil

Chegando à terceira fase pela segunda vez na história, o tricolor fez quatro partidas pelo mata-mata nacional. Passou por Juventude e União-TO, em jogos únicos, na primeira e segunda fase, respectivamente, e foi eliminado pelo Atlético-MG na terceira, em um confronto de duas partidas.

A equipe somou duas vitórias, um empate e uma derrota, um aproveitamento de 58,33%. Ao todo, foram sete gols marcados (1,75 por jogo) e oito sofridos (2 por jogo). As goleadas sobre o União e sofrida diante do Galo Mineiro contribuíram para a “inflação” nos números.

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Maringá FC foi goleado por 4×0 na partida de volta contra o Atlético-MG | Foto: MFC

Brasileirão Série C

A última competição do ano contou com um início muito bom, mas também com uma queda vertiginosa de desempenho, que culminou em 13 jogos sem vencer na temporada e na demissão do treinador Jorge Castilho.

O Maringá FC terminou a Série C na 11ª colocação, com 25 pontos conquistados. Foram 19 jogos da primeira fase, com apenas cinco vitórias, dez empates e quatro derrotas, um aproveitamento de 43%.

Ao todo, foram 26 gols marcados (1,3 por jogo) e 24 sofridos (1,2 por jogo). O Dogão terminou a participação como segundo melhor ataque (empatado com o líder Caxias e atrás do Londrina, com 27) e a segunda pior defesa (empatado com o Ituano e à frente do ABC, com 25).

Em casa, foram nove jogos, com quatro vitórias, três empates e duas derrotas, um aproveitamento de 55,55%. Fora de casa, foram dez partidas, com apenas uma vitória, sete empates e duas derrotas, um aproveitamento baixíssimo de 26,66%.

Destaques individuais

Artilharia

Na última partida do ano, os dois gols de Maranhão contra o Caxias o colocaram como o maior artilheiro do Maringá FC na temporada, com 12 tentos marcados em 38 partidas. O camisa 99 ultrapassou Moraes, que havia marcado 11 gols até ser transferido para o futebol japonês.

Maranhão marcou três gols no Campeonato Paranaense, três na Copa do Brasil e seis na Série C, sendo o líder no quesito entre o elenco maringaense nos dois últimos torneios.

No estadual, o artilheiro foi Moraes, com oito gols em 16 jogos. Os zagueiros Ronald e Max Miller também completaram a lista de artilheiros, com três gols cada.

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Moraes, Tito e Ronald também tiveram bons números no ano | Foto: Fernando Teramatsu/MFC

Além de Moraes, Negueba completou o top-3 da artilharia tricolor no ano, com cinco gols, todos marcados na Série C.

+ Maringá FC empresta atacante Negueba ao Juventude

Gols na temporada:

  • Maranhão – 12 gols
  • Moraes – 11 gols
  • Negueba – 5 gols
  • Zé Vitor e Max Miller – 4 gols
  • Rodrigo, Tito e gols contra – 3 gols
  • Léo Ceará, Bruno Cheron, Vitinho e Ronald – 2 gols
  • Júlio Rodrigues, Robertinho, Cristovam, Cauã Tavares, Fernando, Danielzinho, Raí Natalino e Luiz Fernando – 1 gol

Gols no Paranaense:

  • Moraes – 8 gols
  • Maranhão, Rodrigo e Max Miller – 3 gols
  • Zé Vitor e Léo Ceará – 2 gols
  • Júlio Rodrigues, Robertinho, Bruno Cheron, Vitinho, Cristovam, Tito e gol contra – 1 gol

Gols na Copa do Brasil

  • Maranhão – 3 gols
  • Cauã Tavares, Zé Vitor e Moraes e gol contra – 1 gol

Gols na Série C

  • Maranhão – 6 gols
  • Negueba – 5 gols
  • Moraes, Tito e Ronald – 2 gols
  • Bruno Cheron, Fernando, Vitinho, Danielzinho, Zé Vitor, Raí Natalino, Max Miller, Luiz Fernando e gol contra – 1 gol

Assistências

O maior garçom da temporada do Maringá FC também foi… Maranhão, com sete assistências. O centroavante comandou as estatísticas de ataque do time na reta final da temporada, e se mostrou muito importante para a construção ofensiva em todas as competições.

Ao todo, em 38 partidas, o centroavante participou diretamente de 19 gols (12 gols + 7 assistências) do Dogão, o que representa uma participação em gol a cada dois jogos. As contribuições de Maranhão também significaram 31,14% das bolas na rede da equipe na temporada.

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O camisa 99 participou de um terço dos gols do MFC no ano | Foto: Fernando Teramatsu/MFC

Completam a lista de maiores garçons: Negueba (com cinco assistências), Léo Ceará e Ronald (ambos com quatro). Destaque para o zagueiro, que efetuou os passes para gol nas últimas rodadas da Série C e liderou a estatística do clube na competição.

Assistências na temporada:

  • Maranhão – 7 assistências
  • Negueba – 6 assistências
  • Léo Ceará e Ronald – 4 assistências
  • Max Miller – 3 assistências
  • Rodrigo, Raphinha e Luiz Fernando – 2 assistências
  • Bruno Cheron, Danielzinho, Júlio Rodrigues, Moraes, Vitinho, Vilar, Robertinho e Zé Vitor – 1 assistência

Assistências no Paranaense:

  • Negueba – 5 assistências
  • Maranhão e Léo Ceará – 4 assistências
  • Rodrigo – 2 assistências
  • Bruno Cheron, Danielzinho, Júlio Rodrigues, Max Miller e Vitinho – 1 assistência

Assistências na Copa do Brasil:

  • Raphinha – 2 assistências
  • Negueba e Moraes – 1 assistência

Assistências na Série C:

  • Ronald – 4 assistências
  • Maranhão – 3 assistências
  • Max Miller e Luiz Fernando – 2 assistências
  • Vilar, Robertinho e Zé Vitor – 1 assistência

Temporada 2026

Na próxima temporada, o Maringá FC voltará a disputar o Campeonato Paranaense, a Copa do Brasil (a partir da primeira fase) e a Série C do Brasileirão.

Os jogadores continuarão sendo comandados pelo técnico Rodrigo Chipp, que terá a chance de iniciar os trabalhos de planejamento do ano e montagem do elenco. Até lá, o clube seguirá emprestando atletas para que continuem em atividade, e a reapresentação deve acontecer em dezembro, visando a pré-temporada.

A primeira competição do ano será o estadual, que tem previsão de início para janeiro e, a partir do ano que vem, será reduzido, conforme anunciou a CBF. O novo formato, no entanto, ainda não foi anunciado pela Federação Paranaense de Futebol.

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